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Mariana D’Andrea e Tayana Medeiros lideram excelente ano do Brasil

As atletas conquistaram a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris e comandaram excelente campanha do país na modalidade

Mariana D'Andrea e Tayana Medeiros, campeãs paralímpicas nos Jogos de Paris (Fotos: Ana Patrícia/CPB)
Mariana D'Andrea e Tayana Medeiros, campeãs paralímpicas nos Jogos de Paris (Fotos: Ana Patrícia/CPB)

O halterofilismo brasileiro conquistou ótimos resultados no ano de 2024, principalmente na campanha dos Jogos Paralímpicos de Paris. Ao todo, foram quatro medalhas, sendo duas de ouro e duas de bronze, e um quinto lugar na classificação geral da modalidade. Mariana D’Andrea e Tayana Medeiros foram as atletas que subiram no lugar mais alto do pódio e lideraram o país na capital francesa.

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Na categoria até 73kg, Mariana D’Andrea conquistou a medalha de ouro ao atingir a impressionante marca de 148kg, estabelecendo um novo recorde paralímpico e superando a uzbeque Ruza Kuzieva. Atual campeã mundial no até 79kg, feito alcançado no ano passado, a brasileira ainda encerrou a temporada com um ouro e uma prata em etapas da Copa do Mundo, na Geórgia e nos Emirados Árabes Unidos, respectivamente.

A outra brasileira campeã no halterofilismo em Paris foi Tayana Medeiros, na categoria até 86kg. Ela venceu a disputa com a marca de 156kg, quebrando o recorde dos Jogos Paralímpicos. Além disso, sua vitória veio sobre a chinesa Zheng Feifei, detentora da melhor marca do mundo com 158kg. Assim como Mariana, Tayana também subiu no pódio na Copa do Mundo, levando a prata em Tbilisi e o ouro em Dubai.

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Bronzes também no feminino

Lara Lima, de somente 21 anos, trouxe a primeira medalha do Brasil na modalidade nas Paralimpíadas, conquistando o bronze na disputa até 41kg. Ela ergueu 109kg e terminou atrás apenas da chinesa Cui Zhe (119kg) e da nigeriana Esther Nworgu (118kg). Bronze no Mundial do ano passado, a mineira foi prata na Copa do Mundo de Dubai e bronze na Geórgia.

Fechando os pódios brasileiros, Maria de Fátima Castro ficou na terceira colocação da categoria até 67kg, levantando a marca de 133kg e estabelecendo um novo recorde das Américas. No masculino, o melhor resultado do Brasil nos Jogos Paralímpicos foi um quinto lugar, alcançado por Mateus de Assis no até 107kg.

Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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