Atletas que tiveram origem nos centros de referência do Comitê Paralímpico Brasileiro venceram a maioria das categorias no primeiro dia da Segunda Fase Nacional do circuito de halterofilismo. O sábado (2) foi das disputas masculinas e no domingo (3) será a vez das mulheres. O campeonato está sendo realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Das 10 categorias realizadas, sete foram vencidas por halterofilistas relacionados ao projeto do CPB, sendo que dois não fazem mais parte. Ezequiel Correa venceu na categoria até 72 kg erguendo 184 quilos, novo recorde brasileiro. José Arimateia Lima (97 kg) também quebrou marca nacional com 197 kg e Ailton de Souza (80kg) ficou com o primeiro lugar ao levatnar 180 kg. Jonasson Lacerda (+107kg) levou com 200 kg e Bruno Carra (59kg) ganhou com 163 kg. João França foi campeão na categoria até 54 kg ao levantar 158 kg e Mateus Silva ganhou na até 107 kg com 211 kg erguidos.
Os dois que passaram pelo centro de referência e venceram foram Lucas Manoel dos Santos (49kg) com 135 kg defendendo a Associação de Deficientes Físicos do Amazonas (Adefa) e Evânio Rodrigues (88kg) com 202 kg pelo Clube Condição Futuro (CCF).
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Iniciação e alto rendimento
O projeto dos centros de referência tem como objetivo levar a iniciação esportiva e o alto rendimento às cidades brasileiras para fortalecer o desenvolvimento do esporte paralímpico. “Os centros de referência dão toda a base para a nossa modalidade. Os grandes atletas do país vêm do nosso projeto. Hoje, são o nosso sustento em relação à performance, treinamento e até mesmo do crescimento do nosso esporte no Brasil”, disse Valdecir Lopes, técnico-chefe da seleção brasileira de halterofilismo.
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João França acrescentou que o projeto proporciona treinamento de qualidade, com excelentes equipamentos. “Não é à toa que em Natal tem surgido bons halterofilistas nos últimos anos”, disse Mateus Silva, do Praia/CDDU/Uberlândia, que frequenta o Centro de Referência do CPB naquela cidade, acrescenta que o projeto tem dado visibilidade. “Cada vez mais, novos atletas se aproximam da gente para conhecer a modalidade e participar de um treino experimental ou até mesmo continuar na carreira. É muito importante para que novos talentos apareçam no halterofilismo.”