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Golfe

Herik Machado termina em 27º no LAAC, em Santiago, no Chile

O Globo

O chileno Joaquin Niemann, atual amador número 1 do mundo, confirmou seu favoritismo e foi, nesta terça-feira (23), campeão da edição 2018 do Latin America Amateur Championship (LAAC), disputado no Prince of Walles Country Club, em Santiago, no Chile.  O melhor brasileiro no torneio foi o gaúcho Herik Machado, que terminou em 27º. 

Niemann, que iniciou a rodada final empatado na vice-liderança, jogou uma volta de -8 para vencer com cinco tacadas de vantagem. No final das contas, Niemann terminou o torneio com -11, contra -6 do mexicano Alvaro Ortiz.

O chileno Niemann foi recentemente uma das atrações do Aberto do Brasil, disputado em outubro no Campo Olímpico de Golfe, quando ganhou o título de melhor amador da competição.

Três competidores ficaram empatados em 3º no LAAC, com -5: o argentino Jaime Lopez Rivarola, o chileno Gabriel Morgan Birke e o guatemalteco Daniel Gurtner.

O melhor brasileiro no torneio foi o gaúcho Herik Machado, que totalizou +6 e terminou empatado em 27º – no ano passado, ele havia sido 38º.

Outros quatro brasileiros também passaram o corte: Fred Biondi (T33), Daniel Ishii (36), Pedro Nagayama (T43) e Daniel Celestino (52). Tiago Lobo, Rohan Boettcher e Marcos Negrini não passaram o corte.

O evento, organizado pelo Masters, R&A (que rege o golfe no mundo todo, com exceção dos EUA e México) e United States Golf Association (USGA, que rege o golfe nos EUA e México), valeu importantes pontos para o ranking mundial (WAGR).

Um dos principais benefícios do torneio é que o campeão Niemann jogará o Masters 2018, desde que mantenha seu status de amador até lá, além de ter a vaga garantida no British Amateur e no US Amateur, dois dos principais torneios amadores do mundo.

Além disso, os dois primeiros colocados, Niemann e Ortiz, ganham o direito de disputar as seletivas finais do US Open e do British Open, que, junto com o Masters, são alguns dos mais importantes torneios do golfe profissional mundial.

A delegação brasileira também foi formada pelo técnico nacional da entidade, Luiz Felipe Miyamura, e pelo diretor de Regras e Relações Internacionais, Daniel Neves.

Os brasileiros viajaram com apoio da CBG e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), com recursos da Lei Agnelo Piva.

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