O calendário internacional do golfe foi atualizado mais uma vez de acordo com a evolução da pandemia de coronavírus. Na Oceania, o Australian Open não resistiu e não será realizado, enquanto o US Open, nos Estados Unidos, está confirmado, mas sem a presença de público.
O Australian Open é um dos principais torneios de golfe e recebe jogadores do mundo todo. Só que as constantes mudanças no calendário dificultaram a escolha de uma data.
Isso porque o Masters, uma dos quatro Majors, teve sua data alterada, o que respingou no Australian Open. Fora as dezenas de problemas por causa da logística dos atletas com relação a visto sanitário, quarentena e a própria agenda.
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A alternativa é realizar o Australian Open de golfe no início de 2021. Resta saber se todos esses problemas do momento ainda causarão impacto daqui cinco meses.
Já o US Open, outro Major do golfe, será realizado no estado de Nova York. Pelo grande número de jogadores que já está nos EUA, o torneio não sofrerá sem suas principais estrelas, mas não terá público.
Fora que o estado, um dos mais afetados, tem controlado bem o avanço da doença, ainda mais se comparado com outros estados grandes, como Flórida e o Texas.
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Sem divisão
Por sua vez, o PGA Tour, principal circuito mundial de golfe, resolveu permitir o acesso irrestrito aos jogadores que testaram positivo para coronavírus, mas que ficaram 10 dias isolados e mais de 72 horas sem sintomas.
Até então, todo jogador infectado só tinha acesso ao campo de jogo e nada mais. Sem acesso à academia, vestiários e só poderia jogar com outros contaminados.
Preocupação
Primeiro Major do ano, o PGA Championship já possui uma lista grande de jogadores que optaram por não jogar o evento com medo do coronavírus.
Marcado para começar na próxima quinta-feira (6), o PGA Championship não terá John Daily, campeão em 91, Ryan Moore, Francesco Molinari (ITA), Padraig Harrington (IRL) e Lee Westwood (ING).
Por outro lado, a lenda Tiger Woods estará em campo e com fome de vencer. O americano está na corrida para ir a Tóquio-2020, mas bem longe das primeiras colocações.
Caso o PGA Championship seja um sucesso, o US Open ganhará força para ser realizado, mesmo sem a presença do público.