O Campeonato Amador do Brasil, finalizado domingo no Clube Curitibano, em Quatro Barras (PR), foi a mais forte competição amadora já realizada no Brasil desde 2010, se usado o critério de categoria de torneio do Ranking Mundial Amador (WAGR, na sigla em inglês).
Este ano, o Amador do Brasil, em sua 87ª edição, subiu pela primeira vez para a categoria C. A categoria dos torneios é definida pelo nível técnico dos seus participantes, levando em conta sua posição no ranking mundial em que se encontram no início da competição.
Desde 2010 – quando há dados disponíveis no site da WAGR – o Amador do Brasil vem oscilando entre as categorias D (2015 e 2011), E (2016 e 2013) e F (2014, 2012 e 2010). Este ano é a primeira vez que o campeonato atingiu a categoria C.
Para se ter uma ideia, até o momento, em 2017, apenas o Amador do Brasil e o Campeonato Sul-Americano Amador, realizado na Argentina, atingiram o nível C no continente, dentre os 55 eventos válidos para ranking mundial realizados na América do Sul até o momento.
Em 2016, o Sul-Americano foi nível B e apenas três torneios foram nível C, dentre os 115 válidos para o WAGR: a Copa Los Andes, no Peru, Torneio Internacional Copa Juan Carlos Tailhade e Campeonato Argentino de Aficionados, os dois últimos na Argentina. Naquele ano, o Amador do Brasil foi categoria E.
“O nível técnico da competição realmente foi excelente. Com isso, todos os participantes saíram ganhando”, diz Euclides Gusi, presidente da CBG.
Outra boa novidade do ranking mundial divulgado esta semana é que Herik Machado, 3º colocado no Amador do Brasil, vencido pelo argentino Andres Schonbaum, subiu para a 151ª posição, o que o torna o 9º melhor golfista amador da América do Sul.
