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Novo coach da CBGolfe mira o Pan e projeta bons resultados em 2019

No cargo desde o começo do ano, Erik Andersson aprova evolução do golfe brasileiro e espera bom rendimento nos grandes eventos da temporada

Reprodução/Instagram

O golfe brasileiro tem um novo coach para liderar o trabalho com as equipes nacionais nesta reta final do ciclo dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Erik Andersson foi contratado pela Confederação Brasileira de Golfe (CBGolfe) e começou seu trabalho no início deste ano, já de olho no principal desafio da temporada: os Jogos Pan-Americanos de Lima 2019.

“Nosso principal objetivo para a temporada é dar sequência ao bom trabalho que estava sendo feito até aqui, adicionando experiências para montar as estratégias de treinos, convocações e preparação das equipes”, disse o coach.

Erik Andersson enxerga o golfe brasileiro em evolução e cada vez mais organizado em todas as categorias. O primeiro compromisso do calendário será o Sul-Americano Juvenil, disputado de 20 a 23 de março, em Buenos Aires, na Argentina. O trabalho já está a pleno vapor, com a preparação física e um treinamento agendado para os dias 9 e 10 de março, no São Paulo Golf Club. Os atletas convocados foram Thomas Choi, Guilherme Grinberg, Andrey Borges Xavier, Meilin Hoshiro, Nina Rissi e Beatriz Junqueira, e o coach do Brasil espera ter um bom desempenho.

Nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, alguns dos principais atletas profissionais do continente estarão em ação. A expectativa é de um evento de alto nível técnico. “Estamos analisando o momento dos nossos golfistas. O Adilson da Silva está disputando torneios na Ásia e na África, o Rafa Becker em etapas do Web.com TOUR e os demais no PGA TOUR Latino América. E tem as meninas, também, com a Luiza Altmann crescendo no cenário internacional. Então, vamos ver o momento de todos para fazer a convocação e buscarmos uma boa apresentação no Pan”, ressalta.

Além de coach nacional, Erik comanda também os atletas do São Paulo Golf Club (SPGC) e tem mais de dez anos de experiência como técnico. Como golfista amador, teve sua maior conquista na carreira, o título do tradicional Orange Bowl, nos Estados Unidos, e até hoje é o único brasileiro campeão do torneio. “Essa a conquista já tem alguns anos, foi em 1986, mas foi um dos torneios mais importantes para minha carreira como jogador. Abriu muitas portas e, por conta da vitória, ganhei uma bolsa de estudos para a Toulson University, em Oklahoma”, lembra ele. “Foi outra fase para minha carreira, pois saí do juvenil e para melhor nível amador, nas universidades dos Estados Unidos. Isso me preparou muito para a próxima etapa, que era o profissional”.

Hoje com 49 anos, Erik Andersson começou sua carreira como golfista no São Fernando Golf Club, aos 4, mas foi a partir dos 12 anos de idade que começou a levar a modalidade com mais seriedade. A partir de 2009, passou a se dedicar à parte técnica e aos ensinamentos do golfe. Aos poucos foi deixando os torneios e se dedicando às aulas. Dez anos depois, alcançou o ápice nessa carreira, no comando da equipe brasileira.

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