Paris – Camilla Gomes não teve um dia perfeito na disputa da ginástica de trampolim nos Jogos Olímpicos de Paris. Ela teve erros nas suas duas apresentações, não conseguindo chegar perto das suas melhores pontuações em eventos internacionais e ficando de fora da final. Mesmo assim, a ginasta disse estar orgulhosa em ser a primeira mulher brasileira a competir na modalidade em uma Olimpíada.
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“Eu trabalhei muito pra chegar esse momento da minha vida. Para chegar e ser só vinte segundos e eu sabia que era os vinte segundos mais importantes da minha vida. Estou muito feliz e orgulhosa e grata por por essa oportunidade e pelo Brasil ter investido tanto na gente. A CBG ter ajudado a gente a conseguir classificar tanto no feminino quanto no masculino, isso é histórico. Foi a primeira vez conseguiu classificar por mérito e nos dois gêneros. Então a gente está muito feliz de estar aqui”,
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“Eu não confiei em mim na primeira série pra fazer meu salto mais difícil acabei fazendo um mais fácil que me tirou do ritmo e não consegui chegar no final infelizmente e já voltei para aquecer para a segunda série. Eu estava me sentindo muito bem, eu tive treinos maravilhosos aqui dentro”, explicou a ginasta que também lamentou sobre a dificuldade da própria modalidade, já que ela tinha notas suficientes para entrar na final e até para brigar por medalha. “É um esporte meio injusto porque a gente cai e não podemos levantar. Quando a gente cai terminou a série. Eu sei que posso tirar 55 ou 56 e podia estar dentro dessa final olímpica.”
Primeiro passo
Apesar de não ter conseguido o resultado que esperava em Paris, Camilla Gomes se sentiu orgulhosa de escrever a primeira página da ginástica de trampolim feminina do Brasil em Jogos Olímpicos. “Estou muito orgulhosa de estar aqui e de dar esse primeiro passo para a ginástica de trampolim. Eu acredito que daqui pra frente a gente só vai conseguir crescer”.
E sobre os passos futuros, Camilla disse que ela quer continuar na modalidade e ira para sua segunda Olimpíada daqui quatro anos. “Eu sempre quis ter dois ciclos olímpicos, então, acredito que por mais que eu tenha trinta anos, eu ainda tenho muito pela frente, vou continuar treinando todos os dias, dando o meu melhor, porque eu sei que eu fiz de tudo para estar aqui e dar o meu melhor e hoje esse foi o meu melhor. Estou no top-15 do mundo então eu não posso ficar triste com isso. Não foi o resultado que a gente queria mas é o primeiro passo”, afirmou a atleta. E em 2028, Camilla quer estar não só na final, mas no pódio dos Jogos Olímpicos. “Los Angeles a gente vai chegar nessa final e, se Deus quiser, com uma medalha olímpica olímpica”, concluiu.