Depois de seis meses longe dos trampolins, os ginastas Rayan Dutra e Alice Hellen voltaram aos treinos no final de agosto. Mesmo adaptando as atividades em casa, os atletas da ginástica trampolim sentiram falta dos treinamentos aos quais estavam acostumados antes da pandemia de coronarívus e precisaram se reinventar.
“O trampolim é um aparelho muito sofisticado e grande. Não daria para eu me exercitar num pula-pula infantil, por exemplo”, explicou Rayan Dutra.
No entanto, passados esses meses de adaptações, os atletas puderam voltar à ativa no ginásio do Minas Tênis Clube e já notaram uma evolução. Mas Alice Hellen prega por cautela nesse momento de retorno gradual.
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“Diria que já reúno uns 70% da minha melhor forma. Não posso me precipitar, temos que ir com calma, aumentando o nível de dificuldade dos movimentos aos poucos. Corpo e mente têm que trabalhar em harmonia”, pontuou a ginasta.
O momento, portanto, é de treinar e buscar o aperfeiçoamento físico e técnico, mesmo sem uma competição em vista. No calendário da FIG (Federação Internacional de Ginástica), consta uma etapa da Copa do Mundo em fevereiro de 2021, em Baku, no Azerbaijão, que vive hoje uma situação conflituosa com a Armênia.
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Assim, com esse panorama indefinido, resta aos atletas a perspectiva de continuar trabalhando duro, em busca da recuperação. “Estamos seguindo todos os protocolos criados em função da pandemia, trabalhando com a máxima segurança. O momento agora é de fazer séries mais simples, visando um processo de readaptação gradativo”, concluiu Alexandro Rungue, treinador de Rayan e Alice.