Paris – Faz 20 anos que o Brasil não disputa a final do conjunto da ginástica rítmica em Jogos Olímpicos. Contudo, o Brasil tem tudo para quebrar essa sequência em Paris. Mas além de uma vaga na final, dessa vez a seleção brasileira terá chance real de medalha. A semelhança com o grupo de Atenas está em um nome: Camila Ferezin. Antes atleta e agora treinadora, em busca de conquistar os resultados que não teve como ginasta.
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A trajetória de Camila Ferezin foi marcada por momentos importantes da ginástica rítmica brasileira. Em Sydney-2000, quando ela ainda era atleta, Camila estava no primeiro conjunto do Brasil que foi finalista olímpico terminando na oitava posição. Na Olimpíada seguinte, em Atenas, Camila Ferezin voltou à final, dessa vez como auxiliar técnica, com o conjunto brasileiro terminando em sétimo lugar, o melhor resultado da história do país.
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E o Brasil tem tudo para melhorar esse desempenho em Paris, com Camila Ferezin comandando a equipe. “Parece até um sonho. O Brasil desde 2004, que eu fui assistente técnica, não entra numa final e a gente estava falando disso agora há pouco mesmo, faz 20 anos que o Brasil não entra numa final. E a gente está com bastante expectativa, porque eu sempre falei para as meninas que eu gostaria de conquistar aquilo que eu não conquistei como ginasta” disse a treinadora em entrevista ao Olimpíada Todo Dia.
Mudança de patamar
O ciclo olímpico do conjunto brasileiro foi excelente. Sob os cuidados de Camila Ferezin e de sua auxiliar Bruna Martins, o Brasil ganhou 12 medalhas em etapas de Copa do Mundo e conquistou os seus melhores resultados em Campeonatos Mundiais, com o país se consolidando entre os seis melhores conjuntos do mundo e ficando próximo de ganhar suas primeiras medalhas. Assim, as brasileiras chegam em Paris para brigar pelo pódio. “A gente está à véspera de conseguir esse feito. Se Deus quiser, nós vamos conseguir. Trabalhamos muito para isso e agora é manter a tranquilidade para fazer história”, finalizou.