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Ginástica Rítmica

Treinadora de Babi analisa campanha no Pan e projeta Paris

Treinadora Márcia Naves avalia participação de Babi Domingos no Pan-Americano e projeta participação para Paris

Babi Domingos, comandada por Márcia Naves, segura arco durante apresentação da ginástica rítmica
(Foto: Marina Ziehe/COB)

Bárbara Domingos será a única representante individual da ginástica rítmica brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A pouco mais de 40 dias para a abertura do megaevento, ela segue fortalecendo sua preparação olímpica e vem colhendo resultados importantes. O último deles foi no Pan-Americano da Guatemala, onde faturou dois ouros e duas pratas. A treinadora de Babi, Márcia Naves, se deu por satisfeita com sua performance na competição continental, já projetando a Olimpíada.

“Nosso planejamento foi traçado neste ano tendo como objetivo fixado o alcance do ápice nos Jogos Olímpicos. Estamos constatando que isso vem ocorrendo. Construímos as notas da Babi a cada competição. Já conseguimos chegar aos 33 pontos e, na final, alcançamos um 34. São notas muito boas, e isso demonstra evolução”, assinalou a experiente treinadora à Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). “Babi está muito forte fisicamente, e chegará aos 100% nos Jogos Olímpicos”.

Márcia considerou muito oportuna a realização de uma competição como o Pan da modalidade nesta época do ano. “O Pan-Americano é a competição mais importante de nossa modalidade no continente. O fato de a Babi ter se consagrado bicampeã pan-americana (no individual geral) mostra que estará pronta e que brilhará nos Jogos. Entrar na quadra é sempre muito bom, como experiência, para testarmos novos elementos, novas dificuldades e fazer os ajustes necessários antes dos Jogos. O Pan serviu como termômetro para aferirmos o ponto em que estamos e para que possamos avaliar aonde podemos chegar”, acrescentou Márcia.

Geração muito forte

Por fim, Márcia Naves avaliou a qualidade do Brasil na ginástica rítmica individual. Apesar de apenas Babi ir a Paris (além do conjunto), o país conta com outros nomes se destacando na modalidade em competições internacionais. A jovem Maria Eduarda Alexandre levou quatro medalhas no Pan-Americano, sendo um bronze no individual geral, enquanto Geovanna Santos ficou em quarto lugar no individual geral e foi medalhista de prata na prova do arco.

“O individual do Brasil cresceu muito em termos de resultados. Agora somos finalistas em etapas de Copa do Mundo, em Mundiais. Isso só comprova a evolução das nossas ginastas. Babi foi a 11ª ginasta do planeta no individual geral na última edição do Campeonato Mundial. Isso significa muito. É um resultado grandioso. Podem ter certeza de que há mais por vir. A Ginástica Rítmica do Brasil não vai parar por aí”, finalizou a treinadora.

*Com informações da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG)

Paulistano de 23 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri a Universíade de Chengdu, o Pan de Santiago-2023, a Olimpíada de Paris-2024 e a Paralimpíada de Paris-2024.

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