O Brasil vem tendo um excelente desempenho no Campeonato Pan-Americano de ginástica rítmica, que acontece neste final de semana, na Guatemala. Um dos principais destaques do país foi o conjunto, formado por Sofia Madeira, Nicole Pircio, Deborah Medrado, Duda Arakaki e Victória Borges, que fez uma grande apresentação na prova dos cinco arcos e obteve sua maior nota neste ciclo olímpico: 37.200.
Ao som de “I Wanna Dance With Somebody”, de Whitney Houston, o conjunto brasileiro fez uma série limpa para conseguir a notaça. Além de ser o melhor desempenho da equipe em uma competição neste ciclo, a nota também rendeu a medalha de ouro ao Brasil no Pan-Americano. E com sobras: o México, medalhista de prata, ficou quase dois pontos atrás, com 35.250.
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O Brasil ficou em quarto lugar na disputa dos cinco arcos no Mundial de ginástica rítmica do ano passado, em um resultado que gerou muita controvérsia e reclamação por parte da equipe brasileira. Na ocasião, as lideradas por Camila Ferezin marcaram 35.850, com a mesma pontuação da terceira colocada, a Itália – o Brasil teve 0.050 de penalidade.
Caso o Brasil tivesse feito a apresentação deste domingo no Mundial, teria superado a China e conquistado a medalha de ouro. No Mundial, que aconteceu em agosto do ano passado, em Valência, na Espanha, o conjunto chinês venceu com 36.550. Na qualificatória, Israel havia tido o melhor desempenho, com 38.150, mas cometeu erros na final e terminou em quinto lugar.
Otimismo para Paris?
Em Jogos Olímpicos, apenas a disputa geral vale medalhas para a ginástica artística. No caso do conjunto, considera-se a soma das apresentações dos cinco arcos e da série mista (três fitas e duas bolas). Portanto, é preciso ter bons desempenhos em ambas as provas para sonhar com medalhas.
Classificado para Paris-2024 por ter sido sexto colocado na disputa geral do último Mundial, o Brasil foi vice-campeão no Pan-Americano da Guatemala. Recentemente, as Leoas também foram prata na Copa do Mundo de Portimão, em um feito inédito para o país.