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Ginástica Rítmica

Seleção retorna aos treinamentos com ótimas expectativas

Seleção retorna aos treinamentos com ótimas expectativas
Filipe Araújo

Seleção de Conjunto de Ginástica Rítmica ganhou cinco novas integrantes, que chegaram cheias de motivação para representar o Brasil.

O retorno à casa da Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica foi melhor do que o esperado. Com a presença de novas integrantes, a equipe deu início às atividades de 2018, nesta segunda-feira (22), no Centro Nacional de Treinamento, em Aracaju (SE), e já mostrou muita energia para dar sequência à preparação para os próximos compromissos.

Além dos treinos, as atletas têm a oportunidade de aprender em vários sentidos. Elas estão tendo uma série de palestras sobre temas como doping, nutrição, história da Seleção de Conjunto, atualização do código de pontuação, e análise dos resultados fisioterápicos realizados durante a seletiva em dezembro.

Além de atletas que fizeram parte do conjunto já no ano passado e mesmo no ciclo olímpico anterior, a equipe recebeu as escolhidas na seletiva Alessandra Maria Corrêa – AGIBLU (SC), Débora Medrado – Escola de Campeãs (ES), Gabriela Paixão – GNU (RS), Nicole Pircio Duarte – Unopar (PR), e Victoria Anderson S. Borges – C.S.S (SE). Elas se juntaram a Alanis Popper C. Ávila – AGIN/NORSUL (SC), Gabrielle Moraes -Unopar (PR) e Jéssica Maier Agiblu (SC).

As primeiras atividades foram bastante produtivas, segundo a treinadora Camila Ferezin, que segue acompanhada pela treinadora auxiliar e professora de ballet, Bruna Rosa. “Foi dada a largada com boas expectativas. Vamos iniciar este primeiro mês com a adaptação destas ginastas para a nova rotina de vida aqui em Aracaju. O foco será os treinamentos e temos uma ótima estrutura para que tudo funcione da melhor forma possível. A nova rotina será de oito horas diárias de treino nas segundas, terças, quintas e sextas-feiras e quatro horas nas quartas e sábados. Todos os dias elas irão frequentar a clínica de fisioterapia Reab e estudar à noite”, contou Camila.

A chegada das novas integrantes foi um fator bastante positivo para a equipe seguir em busca dos resultados positivos que vêm tendo nos últimos anos. “Conseguimos unir jovens ginastas com um bom biótipo, talentosas e, principalmente, motivadas. É muito bom olhar para elas e ver a alegria nos olhos por terem conseguido chegar até aqui”, acrescentou a treinadora.

Em 2017, no primeiro Mundial do novo ciclo olímpico, a Seleção terminou na 13ª posição geral, à frente de potências da modalidade como Alemanha e Espanha, vice-campeã olímpica, conquistou três medalhas de ouro no Sul-Americano de Cochabamba, na Bolívia, e no Pan-Americano de Daytona Beach, nos Estados Unidos, garantiu o ouro no all around e na série das três bolas e duas cordas, e a prata nos cinco arcos.

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