Seleção de Conjunto de Ginástica Rítmica ganhou cinco novas integrantes, que chegaram cheias de motivação para representar o Brasil.
O retorno à casa da Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica foi melhor do que o esperado. Com a presença de novas integrantes, a equipe deu início às atividades de 2018, nesta segunda-feira (22), no Centro Nacional de Treinamento, em Aracaju (SE), e já mostrou muita energia para dar sequência à preparação para os próximos compromissos.
Além dos treinos, as atletas têm a oportunidade de aprender em vários sentidos. Elas estão tendo uma série de palestras sobre temas como doping, nutrição, história da Seleção de Conjunto, atualização do código de pontuação, e análise dos resultados fisioterápicos realizados durante a seletiva em dezembro.
Além de atletas que fizeram parte do conjunto já no ano passado e mesmo no ciclo olímpico anterior, a equipe recebeu as escolhidas na seletiva Alessandra Maria Corrêa – AGIBLU (SC), Débora Medrado – Escola de Campeãs (ES), Gabriela Paixão – GNU (RS), Nicole Pircio Duarte – Unopar (PR), e Victoria Anderson S. Borges – C.S.S (SE). Elas se juntaram a Alanis Popper C. Ávila – AGIN/NORSUL (SC), Gabrielle Moraes -Unopar (PR) e Jéssica Maier Agiblu (SC).
As primeiras atividades foram bastante produtivas, segundo a treinadora Camila Ferezin, que segue acompanhada pela treinadora auxiliar e professora de ballet, Bruna Rosa. “Foi dada a largada com boas expectativas. Vamos iniciar este primeiro mês com a adaptação destas ginastas para a nova rotina de vida aqui em Aracaju. O foco será os treinamentos e temos uma ótima estrutura para que tudo funcione da melhor forma possível. A nova rotina será de oito horas diárias de treino nas segundas, terças, quintas e sextas-feiras e quatro horas nas quartas e sábados. Todos os dias elas irão frequentar a clínica de fisioterapia Reab e estudar à noite”, contou Camila.
A chegada das novas integrantes foi um fator bastante positivo para a equipe seguir em busca dos resultados positivos que vêm tendo nos últimos anos. “Conseguimos unir jovens ginastas com um bom biótipo, talentosas e, principalmente, motivadas. É muito bom olhar para elas e ver a alegria nos olhos por terem conseguido chegar até aqui”, acrescentou a treinadora.
Em 2017, no primeiro Mundial do novo ciclo olímpico, a Seleção terminou na 13ª posição geral, à frente de potências da modalidade como Alemanha e Espanha, vice-campeã olímpica, conquistou três medalhas de ouro no Sul-Americano de Cochabamba, na Bolívia, e no Pan-Americano de Daytona Beach, nos Estados Unidos, garantiu o ouro no all around e na série das três bolas e duas cordas, e a prata nos cinco arcos.