Beatriz Linhares, Deborah Medrado, Geovanna Santos, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Pírcio. Essas são as cinco atletas convocadas pela treinadora Camila Ferezin para integrar o conjunto brasileiro de Ginástica Rítmica nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ao contrário de outras competições, não é permitida a inscrição de reserva para a disputa olímpica.
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Segundo Camila, a escolha foi embasada por uma série de análises. “Vários critérios foram levados em consideração para que chegássemos a esses cinco nomes. Graças ao trabalho desempenhado, tínhamos muitas meninas com condições, e isso é muito positivo. Para fecharmos o grupo levamos em conta quem fazia melhor as duas séries, já que não será mais suficiente ter bom desempenho em uma coreografia apenas. Fizemos vários testes, mudamos posições, ajustamos e essa composição foi a que melhor se adaptou ao que precisávamos”.
Antes da viagem rumo a Tóquio, o Brasil poderá participar de mais uma competição, o Gran Prix Israel, nos dias 16 e 17.
▶️ E falando em Seleção de Conjunto, é chegada a hora de conhecer as 5️⃣ ginastas que representarão o Brasil 🇧🇷 em @Tokyo2020 ⤵️
— CBG Ginástica (@cbginastica) July 8, 2021
Beatriz Linhares
Déborah Medrado
Geovanna Santos
Maria Eduarda Arakaki
Nicole Pircio
Parabéns time! 🎊✨
Nos vemos em Tóquio! 🇧🇷🇯🇵 pic.twitter.com/HTJGVadndI
“Nossa ida a Israel está pendente dos trâmites burocráticos relacionados à pandemia. Fomos convidados por eles para ir ao Grand Prix, mas o país está fechado para brasileiros. Estamos em contato com a embaixada para conseguir a autorização. Caso ela seja dada, com certeza iremos”, explica Camila.
Até a entrada no Japão, a equipe estará acompanhada por duas reservas, Barbara Galvão, que esteve na equipe titular que conseguiu a classificação olímpica, e Gabrielle Moraes. “Como tudo pode acontecer daqui para lá, preferimos manter as reservas agregadas ao grupo principal”, diz a treinadora.
O conjunto brasileiro vem embalado, após uma emocionante classificação olímpica, alcançada no Campeonato Pan-Americano, no mês passado, no Rio de Janeiro. Na série de cinco bolas, a nota do Brasil ultrapassou a barreira dos 40 pontos.
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Em Tóquio, o Brasil tentará alcançar a final olímpica pela terceira vez – ficou entre os oito melhores do mundo em Sydney-2000 e Atenas-2004. “A busca da final continua sendo nossa meta. Estamos trabalhando duro e aumentamos bastante nosso nível de dificuldade após a conquista da vaga. Temos conjuntos ágeis, apresentando coreografias com alto valor de dificuldade e sem esquecer, em momento algum, a parte artística. Vamos em frente para conseguir estar na final”, conclui Camila.