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Ginástica Rítmica

Brasil fica em 10º no 2º dia da Copa do Mundo em Kazan

Após a Seleção de Conjunto ter garantido vaga na final com os cinco arcos na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica de Kazan, na Rússia, as brasileiras voltaram a competir neste sábado (12), com bola e maças, alcançando a 10ª posição com 13.550 pontos. Confira a apresentação no vídeo acima!

“Estreamos bem na nossa primeira competição, com tão pouco tempo de treino conseguimos mostrar que estamos com uma equipe boa para este novo ciclo. Hoje tivemos algumas falhas no conjunto misto, mas mesmo assim conseguimos mostrar toda a beleza da coreografia. Teremos mais duas semanas de treinamento para ajustar os últimos detalhes para o Mundial”, analisou Francyelly Pereira, uma das integrantes do conjunto brasileiro. “Amanhã vamos competir a final de cinco arcos, vamos com tudo para que seja melhor do que o primeiro dia.”

A final do conjunto de 5 Arcos acontece neste domingo a partir das sete horas da manhã. Já no individual, Karine Walter e Natalia Gaudio voltaram para competir nas eliminatórias de Maças e Fita. Karine teve 11.600 nas Maças e 10.100 nas Fitas, ficando com um total de 47.100. Com isso, ela acabou a competição na 43ª posição.

“Hoje foi minha estreia, começamos com o pé direito, já na primeira participação em competição do ciclo, com poucos meses de treino e conseguimos nos sair bem, ainda com uma final. Temos uma equipe forte e unida, com muito foco para melhorar mais a cada dia. Foi uma emoção muito grande participar de algo tão grandioso, foi minha primeira competição em nível mundial e consegui ir bem. Ficará guardado em minhas lembranças sempre”, afirmou Marine Vieira, que estreou com a equipe este ano.

Já Natália teve 11.750 com as Maças e 15.100 com a Fita, ficando próxima da classificação para a final do aparelho. No geral ela melhorou sua classificação com 50.700 pontos, subindo para a 30ª colocação. A técnica Monika Queiroz afirma que a posição de Natália como reserva nas finais de fita é motivo de comemoração, ainda mais porque a ginasta retorna de uma lesão no pé que a afastou das quadras por alguns meses.

“Hoje é um dia especial para a ginástica rítmica do Brasil. Nunca uma ginasta brasileira chegou a reserva de uma final em Copas do Mundo. Este é o resultado de muito trabalho, esforço, dedicação e fé em Deus”, comentou. Para ela, o resultado traz boas perspectivas para as próximas competições. “O tempo e a paciência são sempre incentivadores.”

 

 

Jornalista baiana, soteropolitana, faconiana. Mestrado em jornalismo esportivo pela St. Mary's University, do Reino Unido. Bolsista Chevening 2015/2016.

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