Em mais uma ação conjunta do público, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) promoveu com sucesso nesta quinta-feira (4) que o treino de Natália Gaudio, da seleção brasileira individual de ginástica rítmica fosse acompanhado pelo público online, que novamente lotou a sala da atividade.
Assim como foi feito com os treinos da seleção brasileira de conjunto de ginástica rítmica e com atletas da ginástica artística, a entidade decidiu abrir ao público a atividade da atleta medalhista de bronze no individual geral nos Jogos Pan-Americanos de Lima-2019. A capacidade máxima de 1000 pessoas oferecida pelo aplicativo foi mais uma vez atingida nessa sessão.
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As atividades tiveram início com os treinos físicos comandados pelo preparador Wilson Carvalho Filho, o Brutus. Em seguida, após uma série de demonstrações, que incluíram o manejo dos aparelhos, Natália Gaudio apresentou uma versão reduzida de suas coreografias, adaptada ao espaço reduzido de sua sala.
“Foi tudo bem real. Vocês puderam ver até as broncas que levo do Brutus”, brincou Natália. “O mais legal é que estamos dando a oportunidade de muitas pessoas, que jamais poderiam ir ao nosso ginásio, de acompanhar nosso treino. É muito gratificante ter a oportunidade de levar essa atividade ao público que é tão apaixonado pela ginástica como nós”, avaliou a atleta.
De olho em Tóquio
Única representante do Brasil nas disputas individuais de ginástica rítmica no Rio 2016, Natália Gaudio se preparava, antes do início da pandemia do coronavírus, para tentar conquistar uma vaga para Tóquio-2020. Haveria duas oportunidades: via etapas da Copa do Mundo ou no Pan de Ginástica, que estavam agendados para maio, na cidade de Orem, no estado norte-americano de Utah.
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Segundo a treinadora de Natália Gaudio, Monika Queiroz, a atleta tem mantido uma boa rotina de treinos formatados para que a ginasta consiga manter o condicionamento e que são passados para a atleta pela internet.
“Neste momento, a ciência busca caminhos para fazer face ao desafio que se coloca perante a humanidade. Nós da ginástica rítmica podemos estudar mais, trabalhar mais, e é isso o que estamos fazendo nesse período”, completou.