A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) segue fazendo adaptações ao planejamento previsto no ano passado para dar continuidade às ações num contexto de isolamento social imposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelas autoridades sanitárias brasileiras por conta da pandemia do novo coronavírus.
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A CBG desenvolveu um Plano de Ação com o objetivo de atender atletas e treinadores, que trabalham no interior de suas residências com a ajuda de ferramentas que possibilitam a conexão de vídeo via internet. Dessa forma, atletas convidadas e suas treinadoras podem acompanhar o treinamento da seleção brasileira de conjunto de ginástica rítmica.
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O treinamento, na modalidade a distância, teve início no última terça-feira (21) e se encerra neste sábado (25), sempre ocupando a faixa de tempo das 9h às 13h. Foram convidadas as atletas da ginástica rítmica a partir de 14 anos de idade, bem como seus respectivos treinadores.
“Um dos objetivos dessa ação é compartilhar e democratizar o conhecimento que as treinadoras da seleção têm. É uma forma de motivar as meninas, tanto as da seleção como as convidadas. Trata-se de uma ação da coordenadora de seleções, Camila Ferezin,” diz Renata Teixeira, coordenadora do Comitê Técnico de ginástica rítmica.
Ispiração para as mais novas
Empolgada com essa empreitada, Camila Ferezin aposta que a sinergia entre ginastas da seleção e aquelas que pretendem ingressar nela será mutuamente benéfica.
“Este é um momento inédito em nossas vidas, no qual temos que nos reinventar. Essa ideia (do treinamento envolvendo ginastas convidadas) foi ótima para dar continuidade ao nosso trabalho com a seleção. As ginastas ficam muito mais motivadas e motivam também as ginastas e treinadores dos clubes,” analisou Camila.
A ginasta Ana Luísa Passos, do Clube de Associados da Aeronáutica de Brasília, se mostrou empolgada com a possibilidade de receber o mesmo treino ministrado às atletas da seleção brasileira adulta.
“Estou adorando essa oportunidade. Com esse treino, a gente se motiva e podemos melhorar cada vez mais. Estou vendo que tem uma variedade de coisas diferentes que podemos praticar. Estou tratando de anotar os exercícios para continuar fazendo esses treinos também depois que a pandemia passar”, diz a ginasta.