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Ginástica Rítmica

Brasileiro reúne equipes de 13 estados em palco histórico

Na Arena Carioca 3, onde a Seleção de Conjunto disputou a Olimpíada Rio-2016, ginastas buscam o título de melhor do país

Natalia Gáudio (foto: Ricardo Bufolin/CBG)

O Campeonato Brasileiro de Ginástica Rítmica começa nesta quarta-feira (26) com atletas representando equipes de 13 estados do Brasil no adulto e infantil. A competição, também válida pela II Etapa do Circuito de Ginástica, acontecerá até o próximo domingo (30).

O palco do Brasileiro de Ginástica Rítmica será na Arena Carioca 3, que compõe o Parque Olímpico da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Nada mais apropriado para a modalidade, pois foi neste mesmo local que a Seleção Brasileira de Conjunto participou da Olimpíada Rio-2016, quando ficou em 9º lugar no geral.

Principais nomes da modalidade na categoria Individual, Natalia Gáudio, da Escola de Campeãs (ES), e Bárbara Domingos, do Clube AGIR (PR), ambas integrantes da seleção brasileira, têm presenças confirmadas na competição.

A seleção brasileira de conjunto fará apresentações durante o Brasileiro de Ginástica Rítmica. A programação ainda reserva uma seletiva para o Sul-Americano por Idade (Age Group).

Segundo Renata Teixeira, coordenadora do comitê técnico de Ginástica Rítmica da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), a expectativa para o Brasileiro de Ginástica Rítmica é a melhor possível. “Esse Brasileiro tem um sabor especial, porque contará com as participações da Natalia e da Barbara, que representarão o Brasil no Pan-Americano de Lima. Além disso, também teremos a oportunidade de ver apresentações da Seleção Brasileira de Conjuntos. E tudo acontecerá na Arena Carioca 3, a mesma da Rio-2016, o que torna o evento ainda mais especial. Minha expectativa é de um grande show, tanto no adulto, como na categoria infantil que está recheada de talentos para a nova geração”, afirmou Renata.

Ela entende que o torneio poderá superar em termos técnicos o Brasileiro do ano passado. “O nível técnico no Brasil vem crescendo consideravelmente. Esta também é a nossa expectativa para esse ano. Na categoria adulta, estamos estreando a competição dividida por níveis, o que vai estimular a disputa e separar as atletas de acordo com suas condições técnicas. Na categoria infantil, percebemos o despontar de muitas ginastas de excelente nível, que serão o futuro da modalidade. Daí a importância destas meninas competirem juntas, trocando experiências e estimulando o intercâmbio entre as categorias”, explicou.

Para Camila Ferezin, técnica e Coordenadora das Seleções de Ginástica Rítmica da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica), a participação da Seleção de Conjunto durante o Brasileiro será muito útil na reta final de preparação para o Pan de Lima. “No calendário deste ano, não havia nenhuma competição neste período que antecede o Pan. Estarmos neste evento faz parte do nosso planejamento e preparação para atingirmos o auge da performance em agosto. Iremos manter o foco nos dois períodos de treinamento, porém incluir as apresentações para elas também como uma forma de se prepararem emocionalmente com a pressão que envolve uma competição”, disse Camila.

“Após a definição das cinco ginastas da equipe, seguimos trabalhando forte em cima da execução e acertando todos detalhes. Estou muito satisfeita e confiante neste grupo, que a cada dia sobe um degrau. Não tenho dúvidas que chegaremos muito bem preparadas para o Pan-Americano”, afirmou a treinadora brasileira.

Para Renata Teixeira, a seletiva do Sul-Americano por Idade (Age Group), que ocorrerá no domingo (30), segue o planejamento de selecionar as ginastas que representarão o Brasil dentro do mesmo ano. “Desde que assumimos o comitê técnico, estamos nos esforçando para oportunizar a realização de seletivas. Fizemos isso no último ano e o resultado foi muito positivo, pois conseguimos levar uma equipe forte ao sul-americano. Esse ano faremos novamente a seletiva junto com o campeonato. Como novidade, faremos a seletiva de duplas, modalidade implementada neste último campeonato sul-americano”.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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