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Ginástica Artística

Brasileira perde ouro na Gymnasiade após confusão com notas

Maria Eduarda Montesino tinha levado o ouro no individual geral, mas ficou com a prata após a organização da Gymnasíade perceber erro com nota de romena

Maria Eduarda Montesino no pódio original da Gymnasiade
Pódio original do individual geral da Gymnasiade com ouro para Duda Montesino (Foto: reprodução/Instagram)

O Brasil ganhou cinco medalhas na ginástica artística na Gymnasiade, os Jogos Mundiais Escolares. Foram um ouro, três pratas e um bronze. Mas a conta deveria ser de um ouro a mais para a delegação brasileira. Maria Eduarda Montesino tinha ganhado a medalha de ouro no primeiro dia da competição no individual geral. Mas a organização depois percebeu um erro na pontuação da romena Alexia Blanaru e redistribuiu as medalhas, com a brasileira ficando com a prata.

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Maria Eduarda Montesino fez uma boa competição no primeiro dia do Gymnasiade, acertando suas quatro séries. Ela tirou 12.733 no salto, 11.933 nas barras assimétricas, 12.833 na trave e 12.366 no solo, terminando com um total de 49.865. A princípio, a prata era de Alexia Blanaru da Romênia e o bronze da ucraniana Anastasiia Lev.

Mas a organização do evento percebeu um erro e corrigiu nesta quarta-feira (30). No lugar da nota do primeiro salto de Blanaru e Lev, foram usados a média de dois saltos das atletas (que só é utilizado para a disputa do aparelho) na classificação geral. Assim, com a correção, a somatória de Blanaru foi para 50.099 e ela recebeu o ouro em uma nova cerimônia de pódio. A nota de Lev diminuiu para 49.433, o que a deixou empatada com a francesa Inaya Lamari. As duas receberam a medalha de bronze.

Novo pódio do Gymnasiade com Duda Montesino em segundo lugar
(Foto: Reprodução/X/@gyminfos)

Outra medalhas do Brasil

Na competição feminina, o Brasil ganhou mais quatro medalhas na Gymnasiade. Na final do salto, Nicole Bello terminou em primeiro lugar com uma média de 12.975 para os seus dois saltos. A prata ficou com a romena Alexia Blanaru, com 12.875, enquanto o bronze foi para a turca Irem Karabalik, com 12.675. Em seguida, nas barras assimétricas, uma dobradinha brasileira, com prata para Sophia Weisberg (12.700) e bronze para Maria Eduarda Montesino (12.350).

Já na competição por equipes, o Brasil terminou em segundo lugar, com Nicole, Sophia, Maria Eduarda e Julia Coutinho somando 148.029 pontos. Elas ficaram atrás apenas da França que somou 149.164 pontos. A Ucrânia ficou em terceiro lugar com 146.996.

No masculino, o Brasil foi representado na Gymnasiade por Caio Gomes, Eduardo Belli, Federico Lupi, Felipe Ma e Pedro Henrique Silvestre. O quinteto brasileiro ficou em quinto lugar na disputa por equipes, com 219.159 pontos, ficando de fora do pódio que teve França (236.261), Hungria (231.194) e Turquia (224.359).
No individual geral, o melhor brasileiro foi Pedro Henrique, que terminou na sexta posição com 74.997 pontos. Pedro também foi o único atleta do Brasil a disputar as finais por aparelho no masculino. Seu melhor resultado veio na barra fixa, onde foi o quarto colocado com 12.700.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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