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Ginástica Artística

Brasil leva três ouros no primeiro dia do Sul-Americano

Brasil ganhou cinco medalhas no primeiro dia do Sul-Americano de ginástica artística, com direito aos dois títulos por equipes

Equipe feminina do Brasil no Sul-Americano de ginástica artística
(Foto: Melogym/CBG)

Bom início para o Brasil no Campeonato Sul-Americano de ginástica artística em Aracaju. Nesta sexta-feira (18), foi disputada a fase de qualificação do evento, já valendo para definir os pódios por equipe e do individual geral. Na disputa por equipes, o Brasil manteve a hegemonia, ficando em primeiro lugar no feminino e no masculino. No individual, mais três medalhas: ouro para Bernardo Actos, prata para Tomás Rodrigues e bronze para Maria Heloísa Moreno.

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Na competição feminina, o time formado por Beatriz Lima, Gabriela Barbosa, Hellen Silva, Josiany Calixto, Maria Heloísa Moreno e Rafaela Oliva confirmou o favoritismo e levou a medalha de ouro. A equipe do Brasil somou 205.750 pontos para ganhar o quarto título seguido do Campeonato Sul-Americano. A Argentina ficou em segundo lugar com 199.000 pontos, enquanto o bronze foi para o Panamá, com 197.400 pontos.

No individual geral, Maria Heloisa Moreno e Hellen Silva disputavam um lugar no pódio. Quem levou a melhor e ganhou o bronze foi Helô, com 51.500, contra 51.400 de Hellen. Heloisa fez uma ótima competição, tirando acima de 8 na nota de execução em todos os aparelhos. Já Hellen acabou tendo uma queda na trave, que a deixou fora do pódio. O ouro ficou com Milagros Curti, da Argentina, com 52.300. A panamenha Hillary Heron ficou em segundo lugar com 52.150.

Dois ouros entre os homens

A equipe masculina do Brasil ganhou mais um ouro no Sul-Americano de ginástica artística. Leo Souza, Bernardo Actos, Tomás Rodrigues, Lucas Bittencourt, Johnny Oshiro e Patrick Sampaio somaram 324.203 pontos para terminar em primeiro lugar. O pódio também teve as equipes de Argentina (311.869) e Chile (301.635).

No individual geral, a briga pelo ouro ficou entre Tomás Rodrigues e Bernardo Actos. Os dois chegaram na última rotação separados por menos de meio ponto. Quem levou o título foi Bernardo, com um solo excelente para 14.200 pontos e paralelas de 14.267 para terminar com um total de 82.067. Tomás teve uma queda no solo na última rotação e terminou em segundo lugar com 80.601. Ele teve como destaque o desempenho no salto, onde fez uma reversão para frente com dupla pirueta cravado para tirar 14.700 pontos. O bronze ficou com o argentino Santiago Mayol com 78.667.

Time B se apresenta no masculino

No masculino, o Brasil também teve um segundo time competindo, mas na condição de hors concours, sem concorrer a medalhas. O grupo composto por Diogo Paes, Gustavo Pereira, João Victor Perdigão, Juliano Oliva e Rogério Borges. O objetivo era colocar mais atletas para competir para testá-los para os desafios do próximo ciclo olímpico. O Brasil B fez uma boa competição, com exceção do cavalo com alças, onde a equipe somou duas quedas. No total, o quinteto fez 308.696 pontos, ficando 2.8 pontos atrás do time da Argentina e sem contar com descartes em três aparelhos.

Diogo Paes foi o melhor atleta do grupo no individual geral com 78.099 pontos. João Victor Perdigão foi bem no solo, com 13.933, e no salto com uma média de 14.050. Juliano Oliva conseguiu 13.433 nas argolas e 14.067 no salto. Ele tentou um segundo salto, mas sua mão escorregou na mesa, fazendo com que ele caísse no colchão. Como não aterrissou com os pés primeiro, Juliano tirou 0 no salto.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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