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Ginástica Artística

Críticas quase fizeram Rebeca Andrade desistir de carreira após Paris

Após Brasileiro de Ginástica Artística, Rebeca Andrade revelou episódio em que lhe fez pensar na aposentadoria após Paris

Rebeca Andrade durante o Brasileiro de Ginástica Artística
Foto: Priscila Marques/@primarquesfotos

Logo após conquistar o título brasileiro das barras assimétricas, Rebeca Andrade fez uma publicação em sua rede social contando um drama vivido no início deste ano. O impacto das críticas foi tamanho que quase fizeram a maior atleta olímpica da história do Brasil desistir da carreira após os Jogos de Paris.

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“No dia 16/03/ 2024, em um momento de tristeza e mágoa, eu escrevi uma carta de despedida para a ginástica no notas do meu celular. Eu tinha certeza que esse seria o meu último ciclo olímpico, tudo terminaria depois de Paris e nessa carta eu estava falando comigo mesma, colocando pra fora coisas que pessoas me disseram e que me machucaram, mesmo eu sabendo quem eu sou”, revelou Rebeca no início do post.

“Por causa de uma frase, falaram que o sucesso subiu a minha cabeça. Por causa de uma proposta, fui chamada de ingrata e egoísta. Por causa de uma palavra tirada de contexto em uma entrevista, zombaram de mim e disseram que eu estava no país errado e, essas coisas doeram em mim, principalmente por saber que eu não sou assim, as pessoas que olharam pra mim por um ângulo errado”, diz em outro trecho. Confira a íntegra abaixo.

Se colocando em primeiro lugar

Após a cerimônia de premiação, Rebeca Andrade deu mais detalhes sobre a mensagem que queria passar na publicação. Segundo ela, lhe faltava tomar as rédeas da própria vida e se colocar em primeiro lugar. Além disso, conseguir ter êxito nisto foi essencial para seguir adiante para um novo ciclo na ginástica artística.

“As pessoas sempre têm opiniões muito fortes sobre a vida de outras pessoas, mas ninguém sabe de fato o que realmente está acontecendo. Então, a partir do momento em que a gente consegue tomar as rédeas das nossas vidas, a gente consegue sim tomar as nossas decisões”, explicou Rebeca.

“Eu sei que muitas pessoas tentam fazer por você para te proteger, mas a gente precisa falhar. A gente, às vezes, precisar errar. Graças a Deus eu não errei, deu tudo certo!”, brincou. “As minhas decisões foram as melhores, mas é muito importante a gente tomar conta da nossa vida”.

“Eu estou sempre dando muito para os outros, para toda a minha equipe, para todo mundo que está junto comigo. E, às vezes, eu acabava me colocando em segundo plano e eu não queria que essa fosse assim. Eu queria estar feliz, vivendo tudo que eu tinha para viver, orgulhando toda a minha equipe, as mas me colocando em primeiro lugar. E eu consegui colocar isso em prática”, finalizou.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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