Nas finais por aparelhos do Trofeo Cittá di Jesolo, a brasileira Flávia Saraiva conquistou a medalha de prata no solo.
No segundo dia de disputas do Trofeo Cittá di Jesolo de ginástica artística, disputado na Itália, uma brasileira subiu ao pódio. Nas finais por aparelhos, Flávia Saraiva ficou com a medalha de prata no solo, com a nota 13.900 – o ouro ficou com a americana Emma Malabuyo, com 14.167. Carolyne Pedro, também brasileira, ficou em 5º, com 12.900. No sábado (14), o Brasil terminou em 2º por equipes.
Outra brasileira que também se classificou às finais, Jade Barbosa terminou a disputa da trave em 4º lugar, com 12.867. Mais uma vez, a americana Emma Malabuyo conquistou o ouro, ao marcar 14.3. Nas finais das paralelas assimétricas, Jade ficou em 6º, com 13.533. Nenhuma atleta representou o Brasil nas finais do salto sobre a mesa da categoria Adulta.
Já na Juvenil, Luiza Helena Silva terminou na 6ª colocação no salto sobre a mesa, com a pontuação de 13.334. Luiza foi a única representante brasileira da categoria a disputar das finais neste domingo (15).
As Seleções Brasileiras de Ginástica Artística Feminina Adulta e Juvenil participaram da competição na Itália. Carolyne Pedro, Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Luiza Domingues representaram o Brasil na categoria adulta, e Luisa Helena da Silva, Ana Luiza Pires Lima, Júlia das Neves Soares e Christal Silva e Bezerra na Juvenil.
“Essa é uma competição que a cada ano torna-se mais importante, com a participação de países que também disputam o Mundial. Tivemos a oportunidade de mesclar atletas já experientes com algumas que estão sendo preparadas para enfrentar desafios maiores”, pontuou Francisco Porath Neto, um dos técnicos que acompanha a equipe. “Essa competição conta com árbitros renomados e que certamente estarão nos Mundiais desse ciclo, dando o ponto de partida para os ajustes necessários nas séries das nossas ginastas”, acrescentou.
Para ele, um ponto a ressaltar foi a ida da equipe juvenil para ganhar mais experiência internacional. “Há muito tempo não levamos uma equipe juvenil a esse evento. Foi um passo muito importante para incluirmos meninas com idade para 2020 e que possam ajudar o Brasil nos próximos ciclos.”
Ele acredita que o campeonato sirva como um termômetro em vários sentidos. “O resultado da competição nos dá a oportunidade de situar o Brasil no cenário mundial em ambas as categorias e identificar pontos fortes e fracos das equipes. O aproveitamento desse período de competição faz também com que treinadores ganhem experiência em um cenário internacional e se sintam cada vez mais adaptados ao nível de disputa que enfrentamos fora do país”, finalizou.