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Ginástica Artística

Rebeca Andrade não descarta aposentadoria antes de LA-28

“Talvez eu pare antes dela”, disse Rebeca Andrade ao ser questionada sobre a pressão de ser a nova Simone Biles em LA 2028

Rebeca Andrade e Simone Biles nos Jogos Olímpicos de Paris-2024
Rebeca Andrade e Simone Biles no pódio do solo em Paris-2024 (Foto: Alexandre Loureiro/COB)

Rebeca Andrade encerrou os Jogos Olímpicos de Paris-2024 como a maior medalhista brasileira na história das Olimpíadas. Na capital francesa, a ginasta também adicionou mais um lindo capítulo para a rivalidade histórica com a norte-americana Simone Biles. 

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Com isso, expectativas foram criadas nos torcedores brasileiros e fãs de ginástica artística do mundo inteiro para um possível novo capítulo dessa história na Olimpíada de Los Angeles, em 2028. Assim como Simone Biles deixou sua participação em aberto, Rebeca também seguiu a mesma linha e não garante presença na próxima edição dos Jogos Olímpicos.

“Para mim, não é uma pressão, porque nem sei se vou estar (em Los Angeles). Talvez eu pare antes dela. Vai ser uma descoberta para vocês e para mim”, disse Rebeca Andrade ao ser questionada sobre a pressão de ser a nova Simone Biles. A declaração foi dada durante um evento promovido pelo Flamengo em homenagem aos atletas medalhistas olímpicos do clube. 

“Enquanto estiver bem, saudável, vou praticar meu esporte e vou estar feliz de estar me apresentando. Acho que nem tudo é medalha, mas é sempre muito bom e a gente busca isso. As medalhas são incríveis, mas tudo que a gente vive nesse caminho, eu acho que é o que faz a diferença”, completou.

Adeus ao solo

Na reta final dos Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade já vinha insinuando que deixaria de apresentar séries no solo, aparelho que lhe rendeu a icônica medalha de ouro contra Biles. Rebeca disse que deve continuar competindo, mas com foco em alguns aparelhos. Além disso, explicou que as lesões nos joelhos e nos pés ao longo da carreira fazem com que o solo seja o aparelho mais difícil

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“Eu espero que tenha sido meu último. Tá ouvindo Chico”, brincou a atleta, se referindo ao seu treinador em entrevista coletiva após medalha no solo. “Estou muito feliz com todos os meus anos o quanto que eu melhorei. Mas ao mesmo tempo, eu sinto que está bom. É claro que se meu corpo melhorar e a equipe precisar, eu posso falar um sim. Mas com minha cabeça de hoje, nesse momento, eu espero que tenha sido o último”, concluiu a ginasta.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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