Paris – Pela primeira vez na história, o Brasil teve duas atletas em uma mesma final olímpica de aparelho na ginástica artística feminina. Rebeca Andrade e Julia Soares competiram nesta segunda-feira (5) na trave, mas não conseguiram um lugar no pódio. A Itália fez uma dobradinha na prova, com ouro para Alice D’Amato e bronze para Manila Esposito. A chinesa Zhou Yaqin ficou em segundo lugar.
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Rebeca Andrade apresentou a mesma versão da série que fez na final por equipes e do individual geral, com 6.1 de dificuldade. A brasileira foi a última na final, logo após a queda de Biles. Rebeca Andrade soube controlar possíveis desequilíbrios, mesmo perdendo algumas ligações. Isso derrubou a sua nota de dificuldade em quatro décimos, com Rebeca tirando apenas 13.933.
A chinesa Zhou Yaqin, vice-campeã mundial em 2023, ficou em primeiro lugar nas eliminatórias. Mas ela teve um desequilíbrio grande, que fez sua nota ser apenas 14.100. Ela liderou a disputa até a passagem da italiana Alice D’Amato, que fez a melhor série da sua vida no aparelho para tirar 14.366. Manila Esposito, também da Itália, acertou uma boa série tirando 14.000 para ficar com o bronze.
Quedas na final
Simone Biles, parecia vir forte para o ouro e estava cravando tudo na sua prova. Mas ela teve uma queda na sua sequência acrobática, a tirando da briga pelo pódio. A campeã olímpica do individual geral tirou 13.100
Em sua primeira final olímpica individual, Julia Soares começou bem na sua prova, acertando a entrada que leva o seu nome e sua sequência acrobática. Mas ela teve uma queda em um salto ginástico, tirando apenas 12.333 e ficando longe da briga pelas medalhas. Outras candidatas ao pódio também tiveram quedas como Sunisa Lee, dos Estados Unidos, e Sabrina Voinea, da Romênia. Ao final, Julia Soares terminou na sétima posição