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Em batalha contra Biles, Rebeca Andrade leva a prata no salto

Rebeca Andrade fez os mesmos saltos da final de Tóquio para levar a prata em Paris. Simone Biles fez o salto mais difícil do código e venceu a disputa com a brasileira

Rebeca Andrade se apresentou no salto nos Jogos Olímpicos de Paris
(Foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Paris – Em mais uma disputa acirrada, Rebeca Andrade e Simone Biles se enfrentaram neste sábado (3) na final do salto sobre a mesa nos Jogos Olímpicos de Paris. A estadunidense foi com arsenal pesado e garantiu a medalha de ouro com o Biles 2, salto que leva seu nome e é o mais difícil do código de pontuação. Já Rebeca Andrade, fez os mesmos saltos da final de Tóquio-2020 para ganhar a prata. Jade Carey, dos Estados Unidos, ficou em terceiro lugar.

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Das candidatas ao pódio, Simone Biles foi a primeira a saltar na final deste sábado. A norte-americana começou logo com o Biles 2: o Yurchenko com duplo mortal carpado, salto com valor de 6.4 de dificuldade. Biles teve apenas um passo grande na chegada, mas mostrou uma ótima forma no ar, tirando 15.700. Em seguida, Simone fez o Cheng (5.6), para conseguir 14.900. Ao final, Biles ficou com uma média de 15.300 para assumir a liderança.

Rebeca Andrade foi apenas a sexta atleta da final, entrando em ação já sabendo o que precisava para tentar passar Biles. Ela começou a sua participação na final com o Cheng. A brasileira mostrou uma ótima execução para tirar 15.100. Em seguida, Rebeca fez o Yurchenko com dupla pirueta e meia (5.4), optando por não realizar seu salto novo, com meio giro a mais. Ela tirou 14.833 para terminar com uma média de 14.966 pontos.

Briga pelo bronze

As principais postulantes ao bronze eram Jade Carey, dos Estados Unidos, e Yeo Seojeong, da Coreia do Sul. Mas a ginasta asiática que foi bronze na última Olimpíada teve uma série de problemas no aquecimento, tendo dificuldade para acertar seus saltos. Ela teve quedas nos seus dois saltos, ficando longe da disputa pelas medalhas

Jade Carey fechou a final em uma espécie de redenção. Ela teve um erro em um dos seus saltos em Tóquio, ficando na última posição da final. Ela começou a disputa com um Cheng. Não tão bom quanto os de Rebeca Andrade e Simone Biles, mas o suficiente para tirar 14.733. Em seguida, Carey apresentou um Yurchenko com dupla pirueta (5.0 de dificuldade) que recebeu 14.200. Com uma média de 14.466, ela garantiu a dobradinha dos Estados Unidos no pódio.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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