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Rebeca Andrade e Jade Barbosa falam sobre futuro na ginástica

Rebeca Andrade disse que talvez vire especialista, enquanto Jade vai a Los Angeles “para o que a ginástica precisar de mim”

Rebeca Andrade e Jade Barbosa comemoram medalha nos Jogos Olímpicos de Paris
(Foto: Miriam Jeske/COB)

Paris – A conquista da medalha de bronze na final por equipes dos Jogos Olímpicos de Paris coroou a melhor geração da ginástica artística feminina do Brasil. E dois nomes importantes do grupo falaram após a medalha sobre seus planos para os próximos anos. Enquanto Jade Barbosa indicou que talvez ela não esteja competindo em Los Angeles-2028, na próxima edição dos Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade disse que pretende continuar no esporte, mas talvez sem competir em todos os aparelhos.

Jade Barbosa é a ginasta mais experiente que está competindo nos Jogos Olímpicos de Paris aos 33 anos. Após vários problemas ao longo da sua carreira, ela finalmente conquistou uma medalha olímpica após quase 20 anos competindo em alto nível. Mas ela ainda não tem certezas sobre a próxima Olimpíada, assim como não imaginava que ainda estaria competindo em Paris. “Vocês querem saber sobre Los Angeles, né? Eu não sei, assim como eu nem sabia se estaria em Paris. Mas eu conseguir. A gente não sabe o dia de amanhã. Então eu dei o meu melhor hoje. Não só hoje como todos os dias. “Eu conquistei muito no esporte e vou continuar fazendo isso. Amanhã estarei no ginásio, enquanto elas precisarem. Daqui quatro anos, eu vou estar aqui para o que a ginástica precisar de mim”, afirmou Jade.

Rebeca Andrade e Jade Barbosa no pódio dos Jogos Olímpicos de Paris
Rebeca Andrade e Jade Barbosa no pódio em Paris (Foto: Miriam Jeske/COB)

Rebeca como especialista

Após ganhar sua terceira medalha olímpica, Rebeca Andrade também comentou sobre o seu futuro na ginástica artística. Ela afirmou que por conta das várias leões ao longo da sua carreira que tem dificuldade em competir em todos os aparelhos. Tanto que a comissão técnica do Brasil só tem colocado Rebeca para disputar o individual geral em Mundiais e Jogos Olímpicos nos últimos anos. “É muito difícil fazer individual geral muitas vezes, depois de tantas lesões. Eu não tenho só as lesões no joelho, tenho uma em cada pé também, então realmente é complicado”, explicou a campeã olímpica.

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Por isso, Rebeca Andrade afirmou que existe a possibilidade dela continuar na ginástica artística, mas como uma especialista em alguns aparelhos específicos. “Enquanto meu corpo aguentar eu vou estar aqui. Pode ser que eu não faça todos os aparelhos, pode ser que eu faça dois ou três. A gente ainda não sabe. Mas é importante preparar os fãs, as pessoas que torcem, porque quando a gente se despede é muito difícil”, finalizou a atleta.

Mas a jornada de Rebeca Andrade nos Jogos Olímpicos de Paris ainda não acabou. Após a medalha de bronze na competição por equipes, ela ainda disputa quatro finais individuais. Nesta quinta-feira (1º), Rebeca Andrade vai em busca de sua segunda medalha no individual geral. Em seguida, no fim de semana, Rebeca compete nas finais por aparelho no salto, trave e solo.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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