A ginástica artística foi a primeira equipe brasileira a entrar na Vila Olímpica de Paris-2024. O prédio do Time Brasil, em Saint-Denis, na região metropolitana da capital francesa, foi aberto oficialmente pelo Comitê Organizador nesta quinta-feira (18). Logo no primeiro dia, já recebeu a hospedagem ilustre de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares, Lorrane Santos, Arthur Nory e Diogo Soares.
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“A gente fica muito realizado por esse momento. Entrar na vila, estrear, ver a felicidade do pessoal do time Brasil estampada… Eu acho que é um momento que só o esporte proporciona, né? São poucos dias, passam rápido, são dias que são muito esperados. Então chegar na vila, ver o seu quarto, ver que o sonho está se tornando realidade”, disse Jade Barbosa em entrevista ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
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Os ginastas já estavam na França, em Troyes, cerca de 180 quilômetros de Paris. Lá, realizaram o processo de aclimatação organizado em uma parceria entre o COB e a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Alojados na cidade francesa desde o dia sete de julho, os atletas usufruíram de uma estrutura de alojamento completa e suporte que atenderam as demandas da modalidade, como a possibilidade de elaborar o próprio cardápio.
“Foi muito legal porque juntou pela primeira vez as três ginásticas olímpicas, né: trampolim, artística e rítmica nesse período de aclimatação e é muito, muito importante. Então, a gente já se blinda muito, a gente já se fecha, a gente já está aqui para vivenciar os Jogos Olímpicos, para poder competir. Então você coloca todo mundo ali junto com o mesmo sonho, com o mesmo objetivo, com a mesma garra. A gente coloca todo mundo junto e unido porque agora é a nossa família até o final dos Jogos”, afirmou Arthur Nory.
Retirada dos uniformes
Antes de entrar na residência oficial do Brasil na Vila Olímpica, a equipe brasileira de ginástica artística deu um pulinho na Base do Time Brasil na Serre Wangari, uma das instalações em St Ouen. Lá, os ginastas pegaram suas malas. Nelas, os atletas receberam uma mala de ombro, mochila, uniformes de vila, treino e pódio, com calças, shorts, camisetas, casacos, meias, tênis, boné e viseira. Além disso, brindes ofertados pelos patrocinadores do COB. No total, os itens pesam quase 23kg.
“Você abre a mala, você coloca os seus uniformes, você se sente pronto. Acho que é uma coisa muito grande. Então, são mais que peças, mas isso tem um significado tão grande pra gente, né? Botar a mala, estar tudo certo, estar tudo no lugar… chegou”, contou Jade.
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A equipe da ginástica artística ainda pôde provar as peças na hora em que retiraram a mala e trocar o que não estava adequado. Em casos específicos, duas costureiras também podem fazer as alterações necessárias.
*Com informações do Comitê Olímpico do Brasil (COB)