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Ginástica Artística

Seleções treinam com aparelhos que serão usados em Paris

O COB renovou toda aparelhagem do CT da ginástica artística com equipamentos que serão usados nas Olimpíadas deste ano

campeão olímpico e mundial, Arthur Zanetti, com argolas da Gymnova no CT da ginástica artística do COB
Foto: Gabriel Baron/COB

O centro de treinamento da ginástica artística do Comitê Olímpico do Brasil (COB) passou por uma renovação nas últimas semanas. Toda a aparelhagem da estrutura usada pelas seleções brasileiras da modalidade agora são da marca francesa Gymnova. Tais equipamentos serão os mesmos usados nas disputas dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

“Os atletas precisam se adaptar a cada aparelho. É um equipamento mais claro e eles tinham a cor azul de referência. Por isso, a adaptação é mais difícil. Os atletas estão acostumados num salto mortal, por exemplo, a ver o teto claro e ver o azul na chegada. Agora, pode ser que vejam um teto claro e o chão mais claro que o teto. É uma mudança significativa”, explicou a gestora esportiva Juliana Fajardo.

“A trave, por exemplo, é mais dura, tem muita diferença. Então, não podemos exigir tanto das nossas atletas nos movimentos com muito impacto e aí temos que mudar a nossa estratégia. Vamos nos adaptando e criando consistência com os treinamentos até os Jogos”, analisou o treinador da seleção feminina de ginástica artística Chico Porath.

O Brasil é o primeiro país a ter todos os equipamentos da marca em seu Centro de Treinamento. Por isso, o CT atraiu a atenção das seleções de ginástica artística de outros países. A Alemanha esteve treinando no local durante o mês de fevereiro e já há uma solicitação da seleção holandesa da modalidade. 

Aprovação dos atletas

Internamente, o resultado também foi positivo e contou com a aprovação dos atletas. “É como nosso corpo, quanto mais você conhece e confia nele, mais diferença ele faz ao seu favor. Pedimos muito por isso e, como já fizemos em outros Jogos, o COB conseguiu adquirir e disponibilizar isso pra gente. Estamos muito felizes!”, disse a campeã olímpica Rebeca Andrade.

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“São aparelhos diferentes e, por isso, precisamos nos adaptar ao tempo deles. É uma ambientação mesmo e estamos bem felizes com a chegada deles e do tempo que teremos para aproveitá-los até Paris”, explicou Jade Barbosa. “Tem uma diferença muito grande de uma aparelhagem para outra. Então, é muito importante ter eles na nossa casa para nos prepararmos melhor”, destacou Flávia Saraiva.

*Com informações do Comitê Olímpico do Brasil (COB)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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