O ano de 2024 começou com tudo para a seleção de ginástica artística. Para a campeã olímpica Rebeca Andrade, virar o ano com vaga garantida em Paris significa focar 100% nos Jogos. Diferente da última edição, em que ela garantiu a participação “aos 45 do segundo tempo”, no Pan-Americano da modalidade, em junho de 2021, agora Rebeca foca em manter o corpo saudável e treinar muito para os Jogos Olímpicos e ela vê que o time começou a temporada com muita gana para evoluir.
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“A preparação tá sendo muito boa, começou assim que a gente terminou o Campeonato Mundial em 2023, então é muito bom ver as meninas se empenhando. Esse é o nosso primeiro camping, então é bom ver a evolução de lá para cá. Não estamos fazendo tudo ainda, mas já estamos fazendo boa parte. E eu acho que é isso, cabeça boa e corpo saudável para a gente fazer o melhor né”, contou a ginasta sorridente após o treino. O time brasileiro de 40 ginastas se reuniu no Centro de Treinamento no Rio de Janeiro para iniciar a temporada olímpica.
2023 de sucesso para o Brasil e para Rebeca
O ano pré-olímpico foi histórico para a ginastica feminina. Pela primeira vez, o Brasil conquistou uma medalha por equipes, a prata no Campeonato Mundial de Antuérpia. Além da conquista, Rebeca sozinha levou o ouro no salto, desbancando Simone Biles, prata no individual geral e no solo, e um bronze na trave, fechando a competição com cinco medalhas em seis oportunidades.
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“Eu não tenho do que reclamar né”, brincou a ginasta. “2023 foi excelente para a ginástica artística feminina do Brasil. A gente tá muito feliz com todas as nossas conquistas, treinamos bastante e o resultado veio, graças a Deus deu tudo certo. Foi um ano maravilhoso”, analisou Rebeca.
Estampando revista e furando a bolha
Rebeca Andrade já não é só mais uma atleta. Após Tóquio-2020, a ginasta virou uma verdadeira celebridade, atingindo pessoas em que antes mal conheciam na ginástica artística. Recentemente, a campeã olímpica foi capa da revista Marie Claire, que fez um especial com Rebeca. Ela contou como foi divertida a produção do conteúdo.
“É uma honra, eu to abrindo portas para que outras meninas sejam vistas. Eu sou atleta, então nunca achei que fosse sair na capa de uma revista assim como Marie Clarie ou Vogue. Então foi muito legal, está sendo muito legal viver essa experiência totalmente diferente do esporte, mas que é por causa do esporte. Então foi sensacional e as fotos ficaram maravilhosas”, elogiou Rebeca.