Terminou a fase de qualificação feminina do Campeonato Mundial de ginástica artística, disputado em Liverpool, no Reino Unido. Após dois dias de competição, a seleção feminina do Brasil terminou em terceiro lugar na classificação por equipes. Além disso, o país também conseguiu seis vagas em quatro finais individuais, com Rebeca Andrade e Flávia Saraiva.
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Na disputa por equipes do Mundial, os Estados Unidos terminaram a qualificação em primeiro lugar com 167.263, enquanto a Grã-Bretanha ficou em segundo com 164.595. O Brasil acabou na terceira colocação, com 163.353 pontos. Também se classificaram para a final por equipes: Itália (162.798), Japão (162.564), China (162.064), França (161.428) e Canadá (159.661). As três primeiras equipes na final de terça-feira (1º) irão se classificar para Paris-2024.
No individual geral, Rebeca Andrade terminou o domingo em primeiro lugar, com um total de 57.332 pontos. Foram 15.066 no salto, 14.666 nas barras assimétricas, 13.400 na trave e 14.200 no solo. Flávia Saraiva avançou para a final na décima posição. Ela teve 13.833 no salto, 13.200 nas barras, 12.900 na trave e 14.200 no solo.
Finais por aparelho
No solo, o Brasil teve as maiores notas do dia. Flávia e Rebeca tiraram a mesma nota: 14.200. Mas Flávia Saraiva termina o dia em primeiro lugar no aparelho por ter a melhor nota de execução (8.4 contra 8.1 de Rebeca). Rebeca Andrade também vai disputar a final das barras assimétricas onde passou em terceiro lugar com 14.666 pontos. Destaque para os 8.566 de execução para a campeã olímpica, a melhor no aparelho. Já na trave, Rebeca passou em sétimo lugar com 13.400.
Rebeca Andrade era favorita ao ouro no salto a mesa, mas teve um problema na hora do seu segundo salto. A mão da ginasta escorregou na mesa e ela teve que abortar o salto no ar. ” Ela sentiu escorregar realmente a mão. O bom foi que ela consegue perceber na hora e não começa a rotação do salto”, comentou o técnico da seleção brasileira Francisco Porath.
Flávia Saraiva sentiu algum desconforto no pé após o salto sobre a mesa. A ginasta seguiu na competição, mas fez apenas uma saída simples nas barras assimétricas para evitar algum impacto maior. “Estamos avaliando. A gente preferiu não fazer a saída de paralela. Agora vamos avaliar e mais para frente saber o que realmente é”, afirmou Francisco Porath.