A seleção de ginástica artística feminina deu início a um período de treinamentos visando os Jogos Sul-Americanos de Assunção 2022. A atividade, batizada de Estágio de Treinamento de Ginástica Artística Feminina, vai até dia 2. Oito ginastas foram chamadas, boa parte delas apostas para o futuro: Beatriz Lima, Carolyne Pedro, Christal Bezerra, Julia Soares, Luisa Maia, Luisa Tratwein, Rafaela Oliva e Thais Fidelis.
Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Lorrane dos Santos não estarão presentes. Elas darão continuidade à preparação que visa ao Mundial de Liverpool, que terá início no final de outubro. Nesta semana, participam da etapa de Paris da Copa do Mundo. Os Jogos Sul-Americanos de Assunção tem a cerimônia de abertura marcada para o dia 1º de outubro no tradicional Estádio Defensores Del Chaco.
Brasileiro e mescla
Segundo Iryna Ilyashenko, treinadora da seleção de ginástica artística feminina, os critérios de convocação levaram em consideração os resultados do Campeonato Brasileiro. Segue também diretriz de dar oportunidade a ginastas mais novas. “O grupo mistura experiência e juventude”, declarou ela. “Os Jogos Sul-Americanos são considerados uma etapa preparatória para o Mundial de Liverpool e serão muito importantes nesse processo”, acrescentou.
Beatriz Fragoso, treinadora que faz parte da delegação que será enviada a Assunção, falou sobre a relevância do evento. “Os Jogos Sul-Americanos são uma competição muito importante para o Comitê Olímpico do Brasil, para a CBG e também para o futuro da Ginástica Brasileira. Decidimos dar oportunidade para as meninas mais jovens. Elas estão vindo com potencial para representar o Brasil e fazer uma boa competição, mostrando sua ginástica”.
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Hora da juventude
A 12ª edição dos Jogos vai reunir 15 delegações: Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Curaçau, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Evento poliesportivo realizado nos mesmos moldes dos Jogos Pan-Americanos e Olímpicos, os Jogos Sul-Americanos são, na visão de Bia, um momento valioso na preparação das atletas jovens.
“Esse tipo de evento é, com certeza, muito construtivo para a preparação das meninas. Elas terão a oportunidade de ter contato com atletas de outras modalidades, de conhecer estruturas que se assemelham às dos Jogos Pan-Americanos. Acredito que seja interessante para elas passarem por isso. Quanto tiverem a oportunidade de ir para uma competição maior, já terão vivenciado essa experiência e vão se sentir mais seguras para dar o seu melhor na parte técnica”.
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