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Ginástica Artística

Júlia Soares brilha na Copa do Mundo com título no solo

Pela Copa do Mundo por Aparelhos, Júlia Soares faz 13.433 e conquista o ouro no solo

Júlia Soares Sul-Americano de ginástica artística
(Divulgação/CBG)

O Brasil encerrou com tudo na Copa do Mundo por Aparelhos de ginástica artística, em Baku, no Azerbaijão. Após passar em primeiro na classificatória do solo, Júlia Soares, de 16 anos, confirmou o favoritismo e sagrou-se campeã da competição.

Com a nota final de 13.433, Júlia Soares terminou na primeira colocação na final do solo. Para se ter uma ideia, ela melhorou sua apresentação em relação à classificatória, quando anotou 13.233.

A segunda melhor foi a húngara Dorina Boeczoego, com 13.166. A terceira colocada foi a uzbeque Dildora Aripova, que terminou com a nota de 12.866.

Com este ouro de Júlia Soares, o Brasil encerra sua participação na Copa do Mundo por Aparelhos de ginástica artística, em Baku. O outro melhor resultado na competição foi o 5º lugar de Carolyne Pedro nas barras assimétricas.

Novas caras

Atleta do CEGIN, Carolyne Pedro fez parte da equipe do Brasil que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, ao lado de Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Jade Barbosa e Thaís Fidelis.

Filha da ex-ginasta Gleise Mercer, Carolyne Pedro ingressou no mundo da ginástica de forma curiosa – como a mãe dela trabalhava fora, a garota foi inscrita no CEGIN aos quatro anos de idade para não ficar sozinha em casa. Sua treinadora era a tia, Deise Mercer. Em 2016, Carol se destacou ao conquistar o bronze no solo na etapa de São Paulo da Copa do Mundo, e ajudou a equipe brasileira a assegurar vaga olímpica na Rio 2016 no evento-teste. Naquela edição dos Jogos, foi reserva da seleção brasileira de ginástica artística.

carolyne pedro copa do mundo por aparelhos ginástica artística
Júlia Soares, Iryna Ilyashenko e Carolyne Pedro – (Divulgação/CBG)

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Por sua vez, Júlia Soares deixou sua marca no Campeonato Pan-Americano do Rio em 2021 ao homologar um novo elemento no código de pontuação da modalidade. Trata-se de um “candle mount” com meia volta, ou uma entrada em vela com meia pirueta. Nessa forma de entrada, a atleta utiliza um trampolim para saltar em direção à lateral da trave em uma posição esticada. A inovação apresentada por Júlia foi justamente uma meia pirueta no salto que leva à trave.

A nova entrada nasceu de uma sugestão da treinadora do CEGIN (Centro de Excelência de Ginástica do Paraná) e da Seleção Brasileira, Iryna Ilyashenko.

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