O Brasil encerrou com tudo na Copa do Mundo por Aparelhos de ginástica artística, em Baku, no Azerbaijão. Após passar em primeiro na classificatória do solo, Júlia Soares, de 16 anos, confirmou o favoritismo e sagrou-se campeã da competição.
Com a nota final de 13.433, Júlia Soares terminou na primeira colocação na final do solo. Para se ter uma ideia, ela melhorou sua apresentação em relação à classificatória, quando anotou 13.233.
A segunda melhor foi a húngara Dorina Boeczoego, com 13.166. A terceira colocada foi a uzbeque Dildora Aripova, que terminou com a nota de 12.866.
Com este ouro de Júlia Soares, o Brasil encerra sua participação na Copa do Mundo por Aparelhos de ginástica artística, em Baku. O outro melhor resultado na competição foi o 5º lugar de Carolyne Pedro nas barras assimétricas.
É OURO BRASIL!!! 🥇🥇🥇
— Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) April 3, 2022
Nossa Júlia Soares acaba de se consagrar campeã de solo em sua primeira etapa de Copa do Mundo da vida! Baku 🇦🇿 simplesmente se encantou com o talento da nossa brasileirinha 🇧🇷! Parabéns pra Julinha e sua treinadora Iryna! Que venham as próximas! 👏🏼👏🏼👏🏼 pic.twitter.com/ThUSGt4SlN
Novas caras
Atleta do CEGIN, Carolyne Pedro fez parte da equipe do Brasil que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, ao lado de Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Jade Barbosa e Thaís Fidelis.
Filha da ex-ginasta Gleise Mercer, Carolyne Pedro ingressou no mundo da ginástica de forma curiosa – como a mãe dela trabalhava fora, a garota foi inscrita no CEGIN aos quatro anos de idade para não ficar sozinha em casa. Sua treinadora era a tia, Deise Mercer. Em 2016, Carol se destacou ao conquistar o bronze no solo na etapa de São Paulo da Copa do Mundo, e ajudou a equipe brasileira a assegurar vaga olímpica na Rio 2016 no evento-teste. Naquela edição dos Jogos, foi reserva da seleção brasileira de ginástica artística.
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Por sua vez, Júlia Soares deixou sua marca no Campeonato Pan-Americano do Rio em 2021 ao homologar um novo elemento no código de pontuação da modalidade. Trata-se de um “candle mount” com meia volta, ou uma entrada em vela com meia pirueta. Nessa forma de entrada, a atleta utiliza um trampolim para saltar em direção à lateral da trave em uma posição esticada. A inovação apresentada por Júlia foi justamente uma meia pirueta no salto que leva à trave.
A nova entrada nasceu de uma sugestão da treinadora do CEGIN (Centro de Excelência de Ginástica do Paraná) e da Seleção Brasileira, Iryna Ilyashenko.