Igualando o resultado dos Jogos Olímpicos de Tóquio no Mundial de Kitakyushu, Rebeca Andrade cumpriu o seu último compromisso neste domingo (24) na final da trave, terminando a competição na sexta colocação.
Durante a entrada no aparelho Rebeca Andrade sofreu uma queda, o que acabou abaixando a sua pontuação para 12.500. A japonesa Urara Ashikawa fez uma série forte e foi a melhor no aparelho, com uma nota de 14.100. A alemã Pauline Schaefer, com 13.800, e japonesa Mai Murakami, 13.733, fecharam o pódio da trave.
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“Na ginástica tudo pode acontecer, você tem que manter a cabeça firme porque faz muita diferença mesmo com uma queda. Fiquei em sexto e estou muito feliz, porque a trave é um aparelho que eu não me sinto tão confortável e eu fiz uma série completa, mantive a concentração, o controle do meu corpo e isso foi muito interessante”, disse Rebeca.
Rebeca Andrade se despede do Japão com a melhor campanha de uma brasileira em toda a história: medalha de ouro no salto e medalha de prata nas barras paralelas assimétricas. Pensando em perspectivas para o futuro, a ginasta foca em evolução.
“Tenho a mesma concentração para todos os aparelhos, os erros acontecem e eu sou um ser humano. É bom que essas coisas acontecem, vou continuar treinando muito não só a trave, mas todos os aparelhos, todos são importantes”, pontuou a campeã olímpica e mundial.
A temida trave
Rebeca iniciou a trave com uma queda logo no primeiro movimento, mas fez uma série dinâmica sem pausas e executou os movimentos de forma muito coesa. No entanto, mesmo com uma saída cravada a brasileira não conseguiu repetir a nota da classificatória, ficando na sexta colocação com nota 12.500.
Durante a classificatória do aparelho de trave, Rebeca se classificou em nono após obter 13.400 pontos. Mesmo com três desequilíbrios médios, ela avançou à grande final pelo limite de duas representantes por país sendo que três americanas estavam na sua frente.
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A campanha no Mundial teve 100% de aproveitamento, se classificando para as três finais que disputou. Campeã mundial de salto e medalha de prata nas barras paralelas assimétricas, a brasileira decidiu não competir no solo e, por conta desta decisão, também não pode competir no individual geral em Kitakyushu.