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Tóquio 2020

Com Arthur Zanetti apenas no individual, seleção é convocada para Tóquio

Equipe masculina será composta por Nory, Caio, Diogo e Chico, enquanto Zanetti competirá individualmente em Tóquio

Arthur Zanetti - Seleção de ginástica artística - Tóquio
(Ricardo Bufolin/CBG)

A CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) divulgou, nesta quarta-feira (30) a seleção da ginástica artística masculina convocada para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O principal destaque é a ausência de Arthur Zanetti na disputa por equipes, que por sua vez, terá Arthur Nory, Chico Barreto, Diogo Soares e Caio Souza. O campeão olímpico ficará como reserva e vai focar na disputa individual das argolas.

Coordenador da seleção brasileira de ginástica artística masculina e um de seus treinadores, Marcos Goto explicou os critérios que nortearam as decisões. “Nenhum processo seletivo é fácil. Apesar de termos os critérios definidos desde o início, chegar à composição é sempre um grande desafio. A comissão técnica avaliou os resultados em competições, potencial de resultado, contribuição para a equipe, constância e assertividade, análise de performance, evolução técnica, disciplina e condição física”.

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“Conseguimos alcançar o objetivo de levar uma equipe e um atleta adicional para mantermos uma equipe competitiva e seguir com o trabalho de especialista. Assim, a equipe será formada pelos atletas Arthur Nory, Caio Souza, Diogo Soares e Francisco Barreto. Na vaga adicional teremos Arthur Zanetti”, completou.

Ginástica feminina

Na ginástica artística feminina, o Brasil conquistou duas vagas nominais, no Mundial de Stuttgart, de 2019, e no Campeonato Pan-Americano do Rio. São elas: Flávia Saraiva e Rebeca Andrade. Francisco Porath Neto, um dos treinadores da seleção feminina, destaca os méritos das atletas, que superaram muitos desafios para conquistar suas vagas olímpicas para Tóquio.

“A Flávia conquistou a vaga no Mundial de Stuttgart. Ela teve totais méritos: mentais, físicos, técnicos. Acho que foi a melhor competição dela no individual geral. Aqui em Doha, estamos trabalhando bastante, com ótimas condições de treino, com o ginásio à nossa disposição, podendo montar nossos horários. Vamos fazer várias avaliações, simulando competições.”

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Rebeca Andrade, na avaliação de Porath, mostrou muitas qualidades no Campeonato Pan-Americano do Rio. “No Pan, mostrou que está muito forte e confiante para executar os exercícios com potência e precisão. Conseguiu um somatório muito bom no individual geral, e agora é acertar detalhes”.

Por fim, no sorteio realizado pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), a equipe de ginástica artística masculina do Brasil caiu na Subdivisão 2, ao lado de Suíça, Grã-Bretanha, Japão e de dois grupos mistos. A equipe vai estrear no dia 24 de julho, às 2h30 (de Brasília).

Já as Flavia Saraiva e Rebeca Andrade farão parte do grupo misto 2 em Tóquio, ao lado de ginastas do Egito, Suécia e Belarus. As brasileiras caíram na Subdivisão 5, com Alemanha, Bélgica e as atletas do grupo misto 5.

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