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Ginástica Artística

Caio Souza conquista três ouros e Brasil encerra Pan com mais onze medalhas

Caio Souza dá show, conquista três ouros e Brasil encerra Pan com mais onze pódios e a liderança no quadro de medalhas

(Ricardo Bufolin/CBG)

O último dia de competições no Pan-Americano de Ginástica Artística, disputado na Arena Carioca 1, no Rio de Janeiro, contou com um show brasileiro. Neste domingo (6), a delegação brasileira conquistou mais doze medalhas, sendo Caio Souza o principal destaque com três medalhas de ouro.

Além das três conquistas de Caio Souza, que vieram das argolas, barras paralelas e salto, a ginástica artística brasileira ainda subiu no lugar mais alto do pódio com duas representantes: Ana Luiza Pires no solo e Lorrane Oliveira nas barras assimétricas.

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Ao todo, o Brasil conquistou nove ouros, três pratas e cinco bronzes no Pan-Americano de Ginástica Artística, ficando na primeira colocação da classificação geral com um total de 16 medalhas. A sequência ficou com Argentina, com 10, e Colômbia, com seis. Vale dizer que a disputa do Pan segue na próxima semana com a disputa da ginástica rítmica e de trampolim. O torneio é um ponto importante para a tentativa do Brasil em conquistar vagas olímpicas.

Caio Souza foi o cara do dia

A ótima jornada de Caio Souza começou logo pela manhã, quando conquistou o título nas argolas com uma pontuação de 14.700 de pontuação. O pódio da prova foi completo pelo argentino Federico Martin Molinari com a prata, com 14.500, e o colombiano o colombiano Kristopher Steven Cantor, que fez 14.350 pontos.

Pela tarde, foram duas conquistas. A primeira veio nas barras paralelas, em que conseguiu fazer 14.900 pontos, 400 a mais que o segundo colocado, o colombiano Javier Sandoval, e 850 a mais que o terceiro lugar, o compatriota Diogo Soares.

Caio Souza Pan-Americano de Ginástica Artística
Caiu Souza vive ótima jornada com três medalhas de ouro (Ricardo Bufolin/CBG)

Já na prova do salto, o ouro veio com uma pontuação de 14.575. O pódio foi completado pelo mexicano Fabian de Luna Hernadez, que foi prata com 14.175, enquanto o argentino Daniel Angel Villafañe faturou o bronze com 14.025.

“Fico feliz com a minha competição, foi um ótimo trabalho. Só um pouco chateado pela queda no cavalo, mas do resto estou satisfeito com o que aconteceu hoje. Agora é só fazer a reta final de preparação para a Olimpíada, e corrigir um detalhe aqui e outro ali”, avaliou o ginasta em entrevista concedida ao “Sportv”.

Brasil em dia especial

O solo foi uma das provas de maior destaque por parte da equipe brasileira. Entre as mulheres, o país conseguiu o ouro com Ana Luiza Pires, que pontuou 12.967 na final, e o bronze com Christal Bezerra, que fez 12.767. A prata ficou com a argentina Martina Dominici com 12.800.

Christal Bezerra conquistou medalhas no solo e nas assimétricas(Ricardo Bufolin/CBG)

Já no solo masculino, o brasileiro Tomas Rodrigues Florêncio ficou com a medalha de prata com 13.100 pontos somados. O equatoriano Israel Fernando Chiriboga, que somou 13.550, surpreendeu e ficou com o ouro. Completou o pódio o argentino Julian Ezequiel Jato, com 13.050.

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Já na disputa do cavalo masculino, um fato curioso chamou a atenção. Todos os três representantes do pódio somaram a mesma pontuação: 13.000 pontos. No entanto, por conta dos critérios de desempate, o Francisco Barretto Jr. acabou ficando com a medalha de bronze, enquanto o ouro foi para Santiago Mayol e a prata para Javier Sandoval.

Lorrane Oliveira liderou a dobraddinha brasileira nas barras assimétricas (Ricardo Bufolin/CBG)

O Brasil ainda contou Lorrane Oliveira e Christal Bezerra fizeram uma dobradinha nas barras assimétricas. A primeira subiu no lugar mais alto do pódio com uma nota de 13.867, enquanto Christal apareceu um degrau abaixo com 12.967 pontos. Já Júlia Soares conseguiu a medalha de bronze com 12.333 pontos, na disputa na trave.

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