As seleções de ginástica que estavam em Portugal, treinando em Sangalhos, voltaram no último fim de semana ao Brasil. Na avaliação dos ginastas, os objetivos estabelecidos para a Missão Europa foram não apenas atingidos, mas superados.
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“Depois de ter ficado quatro meses treinando em casa, a única coisa que eu queria era voltar a treinar num ginásio, sentir os aparelhos, retomar um pouco da rotina que tinha. O COB nos passou que o objetivo da Missão Europa era reacender a chama olímpica. Está acesa de novo. E consegui, em dois meses, fazer muito mais do que havia imaginado”, diz Caio Souza, campeão no individual geral da ginástica artística masculina nos Jogos Pan-Americanos de Lima.
Expectativas atingidas
Boa parte dos clubes já retomaram os treinos no interior de seus ginásios. Duda Arakaki, a capitã da seleção brasileira de conjunto da ginástica rítmica, disse que a realidade encontrada em Sangalhos superou as elevadas expectativas
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“Já estava muito ansiosa para vir. Esperava que fosse sensacional, mas, com toda certeza, a equipe multidisciplinar, os atletas e toda a equipe do CT conseguiram que minhas expectativas fossem superadas. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes para que nos sentíssemos o mais confortáveis possível”.
Pronta para 2021
Ainda não garantida nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Rebeca Andrade se mostrou empolgada com a estadia em Sangalhos e com as perspectivas futuras.
“Não tenho do que reclamar. Eu me sinto muito bem para trabalhar nesses três meses e meio que temos até o final do ano. Vim para cá com a cabeça direcionada apenas para o objetivo de recuperar a forma física. Olhando-me hoje, estou melhor do que esperava. Sou muito grata. Espero começar e terminar 2021 com o pé direito. Evoluímos demais nesse período em Portugal”.