Arthur Nory pegou quase todos de surpresa no meio da quarentena. Durante o período de isolamento social, o ginasta passou por uma artroscopia no ombro esquerdo e explicou em seu canal no YouTube o porque da decisão.
A cirurgia foi realizada há cerca de três semanas e teve como grande motivo as dores que Nory sentia no ombro esquerdo. Desde o Mundial de 2019, o ginasta convivia com as dores no local e dosava os treinos e os aparelhos para seguir competindo. Porém, mesmo com o isolamento social e os treinos sendo realizados de sua casa, Arthur seguiu tendo dores e a decisão da equipe médica foi a operação.
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“Durante a pandemia, mesmo com os treinos aqui em casa, eu segui com dor. Os médicos conversaram para ver o que seria possível fazer, se operava ou não, e decidiram que era melhor operar. Com o adiamento tem tempo para recuperar e participar dos Jogos”.
Não é a primeira vez que Arthur Nory opera o ombro. O ginasta já passou por três procedimentos cirúrgicos no membro direito.
Quando tudo começou
Apesar da artroscopia ter sido realizada somente agora, o problema existe no ombro esquerdo de Nory há algum tempo. Desde antes do Campeonato Mundial de 2019, o ginasta enfrenta e controlava as dores com remédios. Por conta delas, acabou ficando fora do Mundial Militar, na China
“Eu tinha uma lesão no esquerdo, desde de antes do Mundial. Faltando exatamente um mês para a competição eu estava fazendo a avaliação para definição da equipe e tive que parar por conta da dor. Fui com o médico até o hospital para avaliar o que daria para fazer, até porque tinha a questão da vaga olímpica e precisávamos da melhor equipe. Com base nos exames, a decisão foi que daria para seguir, dosando alguns movimentos e aparelhos”.
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Com mais de um ano para a realização dos Jogos Olímpicos, Arthur Nory foca em sua recuperação total do problema no ombro esquerdo. De acordo com especialistas, o tempo médio para que os atletas voltem a estar aptos a competir depois de uma artroscopia no ombro é de até seis meses.