Depois do treino online de ginástica rítmica, foi a vez da ginástica artística feminina realizar uma atividade online aberta ao público. Realizado nesta terça-feira (2), durante três horas, o evento organizado pela CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) contou com a capacidade máxima oferecida pelo aplicativo, fazendo com que 1000 pessoas pudessem acompanhar a atividade das 25 ginastas.
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O treino planejado pela comissão técnica da CBG atriu a curiosidade de membros da comunidade internacional da ginástica artística. Treinadores de outros países sul-americanos e da Ucrânia observaram o que o Brasil está fazendo para manter suas atletas em forma. O evento foi prestigiado até pela vice-presidente da Federação Internacional de Ginástica (FIG), Nellie Kim.
O treinador Eliseu Burtet apontou o paradoxo do atual momento: “Nunca estivemos tão distantes, mas, ao mesmo tempo, tão próximos. Antes da pandemia, não tínhamos esse contato tão frequente. Acho que essa união só vai alavancar a nossa ginástica. Quando voltarmos aos ginásios, será com todo o gás”.
Atualizações olímpicas
A FIG publicou nesta quinta-feira (4) as atualizações feitas no sistema de classificação da ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.
O adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021 e de uma série de competições por conta do coronavírus forçaram a FIG a realizar ajustes. As principais modificações são relacionadas a:
- Extensão do período de classificação olímpica até 21 de junho de 2021. Essa extensão de período possibilitará a realização das Etapas da Copa do Mundo e competições continentais que não puderam ocorrer no primeiro semestre de 2020 por conta da pandemia
- A idade mínima necessária para se competir nos Jogos Olímpicos em 2021 seguirá a mesma seguida hoje e baseada no artigo 5.2 do Estatuto da FIG.