Não é fácil, mas Lorrane dos Santos ainda sonha com a Olimpíada de Tóquio 2020. No último ano, o Brasil não conseguiu a classificação da equipe feminina, mas ainda existem chances individuais pelo Pan-Americano e pelas Copas do Mundo de Ginástica Artística. Depois de uma temporada de altos e baixos, a brasileira foca no ânimo em busca dos objetivos. Assista a entrevista exclusiva – realizada no final de 2019!
+ INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE
“Olha, as chances não acabaram. Então a esperança continua. Individual, claro, por equipe não tem mais, mas há chances individuais. Então eu ainda tenho esperança que a gente pode. E é isso. É correr atrás e tentar conseguir”, finaliza Lorrane.
2019 foi um ano complicado. Mesmo assim, trouxe muito aprendizado: “Bom, esse ciclo foi bem diferente. Agitado para mim, porque depois de 2016 eu só voltei a treinar, praticamente, no ano passado forte. Então foi bem difícil pra mim voltar a treinar forte. Entrar em forma de novo. E esse ano foi um ano de desafios, na verdade,” conta.
“A gente estava se preparando super bem. E aí, infelizmente, houve imprevistos. E acabou que a gente não se classificou nesse Mundial, mas é o que dizem: ‘não podemos desistir, tem que seguir’,” relembra sobre o Mundial.
“O que me ajudou muito foi: ‘Lorrane, você só pode fazer esse aparelho (barras assimétricas). Faça da melhor forma que você puder. Ajude a sua equipe da melhor forma que você puder.’ Então eu fui para fazer isso. E eu fiz isso. Tanto que nos Jogos Pan-Americanos quanto no mundial.”
A conclusão e o objetivo pra 2020 estão mais claros que nunca: “Eu estou animada, porque não pode desanimar, já passei pela fase desânimo, animei de novo agora. E tem que continuar. Nunca desistir,” finaliza.