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Ginástica Artística

Zanetti, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade garantem medalha na Copa do Mundo da Eslovênia

O começo do ciclo olímpico 2017/2020 não poderia ser melhor para a ginástica artística do Brasil. Em sua primeira participação na Copa do Mundo da Eslovênia, em Koper, neste sábado (13), os ginastas do país conquistaram três medalhas, sendo duas de ouro e uma de bronze. Neste domingo (14), os brasileiros voltam a competir nas finais em três aparelhos, com transmissão ao vivo no SPORTV 3, a partir das 9h.

Quem entrou em ação primeiro foi Arthur Zanetti. Campeão olímpico e mundial das argolas – e prata no aparelho nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 -, o atleta do SERC/São Caetano disputou a decisão do solo e alcançou a nota 13.900, empatado com o holandês Bram Verhofstad. Seria medalha de bronze. No entanto, pelo critério de desempate – prova com maior grau de dificuldade, mas com mais falhas -, Zanetti terminou na quarta colocação.

A segunda a competir na Copa do Mundo da Eslovênia foi Rebeca Andrade, que completou 18 anos no último dia 8. E a ginasta do Flamengo deu show. Segunda a se apresentar na final do salto, mostrou muita técnica, ótima altura e recebeu 14.600 na média dos dois saltos que fez: medalha de ouro. Ela não realizava dois saltos desde a Copa do Mundo de São Paulo, em 2015.

O terceiro aparelho do dia foi o cavalo com alças. Nele, o Brasil foi representado por Francisco Barretto (EC Pinheiros). O ginasta teve a pressão de ser o primeiro a competir na decisão do aparelho, sofreu uma queda no começo da série e teve nota 12.800. Depois de os adversários se apresentarem, Chico ficou em sétimo.

Em seguida na Copa do Mundo da Eslovênia, foi a vez de Flávia Saraiva nas assimétricas. O aparelho não é sua especialidade e sempre foi o mais difícil para o Brasil na ginástica artística feminina. Mas a atleta do Flamengo, que abriu a final, fez uma apresentação limpa, sem falhas, e garantiu a medalha de bronze com 13.450 pontos, atrás apenas da romena Larrisa Iordache (1º) e da norte-americana Elsabeth Black (2º).

Arthur Zanetti voltou a competir para fechar o dia em Koper. E com chave de ouro. O brasileiro mostrou, mais uma vez, que é difícil vencê-lo neste aparelho. Com uma série de alto nível, foi muito superior aos adversários: conquistou nota 14.850 e subiu ao lugar mais alto do pódio. Ele estava há oito meses sem competir, se recuperando de uma cirurgia no ombro esquerdo.

Os ginastas do Brasil voltam à arena Bonifika neste domingo (14) para disputar medalha em outros três aparelhos na Copa do Mundo da Eslovênia: Lucas Bitencourt (SERC/São Caetano) nas paralelas, e Flávia Saraiva e Thaís Fidelis (Cegin) no solo e na trave. A comissão técnica em Koper é formada por Roger Medina, no feminino, e Cristiano Albino e Marcos Goto, no masculino.

Resultados do primeiro dia de finais:

Solo (GAM):
1º – Eddie Penev (EUA) / 14.400
2º – Donnell Whittenburg (EUA) / 14.300
3º – Bram Verhofstad (HOL) / 13.900
4º – Arthur Zanetti / 13.900

Salto (GAF):
1º – Rebeca Andrade / 14.600
2º – Boglarka Devai (HUN) / 14.150
3º – Teja Belak (SLO) / 14.025

Cavalo:
1º – Saso Bertoncelj (SLO) / 14.900
2º – Zoltan Kallai (HUN) / 14.700
3º – Krisztian Berki (HUN) / 14.600
7º – Francisco Barretto / 12.800

Assimétricas:
1º – Larissa Andreea Iordache (ROM) / 13.800
2º – Elsabeth Black (CAN) / 13.800
3º – Flávia Saraiva / 13.450

Argolas:
1º – Arthur Zanetti / 14.850
2º – Marco Lodadio (ITA) / 14.550
3º – Kiu Chung NG (HKG) / 14.400

Programação (horários do Brasil):

Domingo, 14 de maio
9h às 11h50 – finais: GAM – salto, paralelas e barra fixa / GAF – trave e solo

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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