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Futebol

Vadão sobre retorno à Seleção: “CBF acredita no meu trabalho”

Vadão sobre retorno à Seleção: "CBF acredita no meu trabalho"
Divulgação/CBF

Nesta terça-feira (7), o Fut-Encontro reuniu Vadão, a jogadora Gabi Nunes, a árbitra Renata Ruel, e as jornalistas Yara Fantoni e Mayra Siqueira. Confira!

De volta ao comando da Seleção Brasileira feminina de futebol desde setembro de 2017, Vadão já encarou alguns desafios com a equipe. No retorno do treinador, o time já conquistou a Copa CFA da China e a Copa América, mas se viu prejudicado por desfalques no Torneio das Nações. Ainda assim, Vadão crê na confiança da Confederação Brasileira de Futebol em seu trabalho.

“Acho que a minha volta mostra que a CBF acredita no meu trabalho. Ocorreu a mudança naquele primeiro momento, mas entenderam que eu era a pessoa indicada para voltar. A partir do momento que era a mesma gestão e a mesma confiança que eu tive na primeira oportunidade, entendi que seria válido voltar pela segunda vez”, considerou o técnico no Fut-Encontro realizado nesta terça-feira (7), em São Paulo.

Já sobre a passagem de Emily Lima pela seleção brasileira, Vadão preferiu não expressar opiniões. “Eu não estava lá para saber os por quês”, afirmou. “Resolvi voltar porque entendo que ficou um sonho na minha cabeça, da Olimpíada, que agora eu não vou deixar de tentar. É um privilegio na carreira ter uma segunda oportunidade”, completou.

Futebol feminino em debate

Foto: Reprodução/Facebook

Além de Vadão, também participaram do debate sobre a modalidade no Fut-Encontro Gabi Nunes, jogadora do Corinthians e da seleção; Renata Ruel, árbitra assistente da CBF; Yara Fantoni, repórter da TV Bandeirantes; e Mayra Siqueira, jornalista esportiva.

Temas como o preconceito, a falta de patrocínios e o incentivo foram abordados entre os participantes, que concordaram e reforçaram um aspecto: não se deve comparar o futebol feminino ao masculino.

“Não existe essa guerra dentro da Seleção. Toda vez que a equipe principal feminina vai jogar um campeonato importante, o Neymar manda mensagem, outros jogadores mandam também. Essa rivalidade não existe e não podemos deixar ela crescer”, contou Vadão.

“O futebol feminino é um produto. Precisamos adquirir a cultura de estudar o nosso futebol em todas as áreas. Trabalhando o futebol como um produto, acredito que teremos resultados muito melhores”, completou Renata Ruel.

Já a jogadora Gabi acredita que a representatividade é muito importante para que meninas jovens se inspirem e possam concretizar o sonho de se tornarem atletas. “Quando eu era menor, falava que queria conhecer e jogar com a Marta. No ano retrasado, tive a oportunidade de conhecê-la e pude jogar ao lado dela, além de ganhar das mãos dela o prêmio de vice-artilheira do Mundial Sub-20. Eu não conseguia dormir pensando em tudo o que eu tinha passado”, contou, ressaltando a importância do incentivo à nova geração.

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