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Futebol

Fluminense vence nos pênaltis e é campeão da Copinha Feminina

As tricolores bateram o Internacional por 5 a 3 nos pênaltis após o 0 a 0 no tempo normal

Jogadoras do Fluminense durante a Copinha, que venceram contra o Internacional
Marcos Ribolli/Ag. Paulistão

Na noite deste domingo (15), o Fluminense foi campeão da Copinha Feminina após bater o Internacional na final por 5 a 3 nos pênaltis após o 0 a 0 no tempo normal. Com o título das tricolores, o troféu da Copinha segue apenas em solo carioca.

RETROSPECTO DAS EQUIPES

No lado tricolor, as Meninas de Xerém avançaram para o mata-mata após 100% de aproveitamento no grupo B. O Fluminense bateu o América por 3 a 1, o Sport por 4 a 0 e o Santos por 2 a 1. Nas quartas, o time do Rio sofreu para passar pelo São Paulo. Com um lance polêmico nos pênaltis, o Flu avançou às semis por 4 a 3 nas penalidades após o 1 a 1 no tempo normal. Por fim, a equipe garantiu sua vaga na final após eliminar o Santos por 2 a 0.

Já do lado das coloradas, elas também fecharam a primeira fase apenas com vitórias. 2 a 1 em cima do Bragantino e, posteriormente, do São Paulo e um estrondoso 7 a 0 no Vila Nova. Nas quartas de final, o Internacional despachou o Botafogo por 4 a 2 e depois também eliminou a Ferroviária com um 5 a 4 nos pênaltis após um empate por 1 a 1 no tempo normal.

TEMPO NORMAL

As equipes entraram em campo às 17h. O Fluminense, do técnico PC Rodrigues, foi para a luta com: Thainá (1,C), Leandra (6), Stefane (3), Luisa Rosa (4), Sophia (18), Julia Ferreira (5), Lamis (7), Mileninha (8), Adrielly (20), Rayka (10) e Carioca (11). Pelo lado do Internacional, as comandadas de David da Silva foram a campo com: Mari Ribeiro (1), Aninha (14), Sarah (19), Bianca Martins (4, C), Laura Rodrigues (18), Marzia (5), Myka (17), Danny Teixeira (10), Gabi Inácio (7), Analuyza (11) e Julieta (9).

O jogo começou bem equilibrado. Ambas as equipes priorizavam a segurança, pois sabiam o poder ofensivo do adversário. O sol escaldante deixava tudo mais devagar e estudado ainda. O Flu teve a primeira chance da partida em um chute cruzado de dentro da área da Carioca, aos cinco minutos. Por volta dos 35’, o sol finalmente foi embora, contudo, a partida continuou na mesma e terminou o primeiro tempo empatada.

A segunda etapa seguiu muitíssimo equilibrada, com poucas chances de ambos os lados. Fluminense e Internacional continuavam gerando poucas oportunidades, pois não queriam se arriscar tanto. Aos 87’, Analuyza e Julieta, do Inter, eram consideradas as melhores da partida, junto da camisa 10 tricolor, Rayka. O último lance do tempo regulamentar foi uma chance de ataque do Internacional, aos 95’.

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ALTERNADAS

As cobranças começaram com Leandra do Flu, que colocou com classe na direita da goleira colorada. Por outro lado, a primeira cobrança do Inter foi de Analuyza, que colocou a bola no ângulo esquerdo. 

Após as cobranças iniciais, Lamis, do Flu, acertou mais uma para o time carioca. Thainá, goleira tricolor, teve seu grande momento na defesa do pênalti de Joana, do Inter. Mileninha, depois, marcou novamente para o Fluminense.

Nas cobranças seguintes, Myka e Bianca, do Inter, acertaram, enquanto Rayka, do Flu, também colocou a bola dentro da rede. Tudo ficou nos pés de Luisa Rosa, que não desperdiçou, bateu forte no canto e deu o título para o Fluminense após a vitória por 5 a 3 nas penalidades.

CRAQUE DO JOGO

Rayka, camisa 10 do Flu, foi eleita a MVP e não poupou palavras para demonstrar sua gratidão. “Só tenho que agradecer muito a Deus, e segundo, tô muito feliz por poder ajudar a minha equipe. Não ganhamos no jogo normal, mas ganhamos nos pênaltis. Tô muito feliz, muito obrigada Deus”, disse a camisa 10 tricolor.

A atleta ainda falou sobre a premiação recebida. “Não fui em nenhum jogo passado (craque do jogo), mas fui na final. Só tenho que agradecer a Deus por tudo que ele tem feito na minha vida e na vida do Fluminense, campeão mais uma vez”, finalizou Rayka.

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DOMÍNIO DO RJ

Com o resultado, o Fluminense se junta ao Flamengo como as únicas equipes campeãs da Copinha Feminina, visto que o torneio começou apenas em 2023. Agora, a taça da Copa São Paulo de Futebol Júnior continuará, por pelo menos mais um ano, apenas em solo carioca.

Carioca da gema com 20 anos nas costas. Sou apaixonado por esportes (sem nenhuma surpresa, já que a escolha do meu nome foi em homenagem a um jogador) e estou graduando jornalismo na UNISUAM.

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