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Arthur Elias faz balanço de Data Fifa: “Dever cumprido”

O técnico fez um balanço dos dois triunfos nesta Data FIFA, ressaltando o fim do tabu de oito anos sem superar as australianas

Arthur Elias faz balanço de Data Fifa Dever cumprido
Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A Seleção Feminina de futebol encerrou 2024 com uma vitória importante. Neste domingo (1º), a equipe brasileira derrotou a Austrália por 2 a 1 em Gold Coast, chegando à décima vitória diante das Matildas. O confronto também marcou a 25ª partida de Arthur Elias à frente da Amarelinha. O técnico fez um balanço dos dois triunfos nesta Data FIFA, ressaltando o fim do tabu de oito anos sem superar as australianas.

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“A gente se sente com o dever cumprido. Estamos em um processo com a Seleção Brasileira, um trabalho ainda recente que já tem resultado. É muito difícil vir até aqui, pelo jetlag e também pela qualidade da equipe australiana. O Brasil nunca tinha vencido aqui, eram cinco derrotas e um empate em seis jogos. Além disso faziam oito anos que a Seleção Brasileira não vencia a Austrália e conseguimos mudar isso”, disse.

Arthur Elias terminou o ano de 2024 com bons resultados para a Seleção Feminina. Além da medalha de prata no Jogos Olímpicos de Paris-2024, a equipe brasileira terminou com o vice-campeonato na Copa Ouro e terceiro na SheBelieves Cup.

Renovação mirando Copa América Feminina

Assumindo o comando da Seleção em setembro de 2023, Arthur Elias vem implementando seu estilo de jogo aos poucos. Após os Jogos Olímpicos, o treinado iniciou o processo de renovação do elenco. Ele comentou o desempenho das atletas mais jovens que estão sendo convocadas, projetando a Copa América Feminina em

“O Brasil tem muitas atletas e as jogadoras terão oportunidades de representar a Amarelinha nesses próximos três anos, porque existe um processo de renovação. Claro que o desenvolvimento de cada uma tem muito a ver com o trabalho delas em seus clubes, mas o que eu quero nesse processo é fazer com que elas se identifiquem, se sintam cada vez melhores aqui, possam ser elas mesmas dentro e fora do campo, e exercitem o nosso modelo de jogo, que é diferente dos clubes”, afirmou.

“Ainda temos a Copa América ano que vem, que é uma competição muito dura que vai nos preparar e dar experiência para essas jogadoras mais jovens, que terão a oportunidade de jogar uma competição em nível internacional”, completou.

*Com informações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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