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Futebol

Dudinha usa versatilidade para brilhar no Mundial sub-20

Atacante destaque do São Paulo quer usar suas habilidades do futsal para ajudar o Brasil na Copa do Mundo sub-20 feminina

Dudinha em treino da Seleção Feminina sub-20 em preparação para a Copa do Mundo Feminina da categoria
Dudinha (Foto : Staff Images / CBF)

Dudinha está entre as 21 atletas convocadas para a Copa do Mundo sub-20 feminina. Com a Seleção Feminina, a atacante do São Paulo vai disputar o seu segundo Mundial.  Contudo, o futebol de campo nem sempre fez parte da sua vida, pois seus primeiros no esporte foram no futsal. 

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“Eu comecei jogando com 8 anos, na rua mesmo, com os meninos. Minha maior inspiração foi o meu irmão, que joga futsal. Várias vezes ele jogava na rua e, quando eu chegava da escola, ia até lá e comecei a criar um prazer por jogar bola. Ele me inspirou a jogar”, disse Dudinha em entrevista à CBF.

“Fui para escolinha de futsal, que foi muito importante na minha carreira, porque a mentalidade é outra, e você tem que ser mais veloz. Meu professor de lá conhecia alguns treinadores do Centro Olímpico (clube de São Paulo), que me levaram pra fazer um teste e eu passei. Esse teste foi minha primeira vez jogando no campo. Do Centro Olímpico eu fui para o São Paulo, que é onde estou até hoje”, complementou.

Sonhando alto com amarelinha

Desde que chegou ao São Paulo sua carreira só evoluiu. Hoje ela é um dos destaques no ataque do Tricolor Paulista. Além do bom desempenho pelo clube, Dudinha também tem excelentes atuações com a base da Seleção Feminina.

“Acredito que ainda tenho muita coisa para viver no futebol e a minha mãe sempre me ensinou a ter os pés no chão, mas estou sempre querendo mais. Isso que eu conquistei até hoje para mim não é nada perto do que eu ainda quero”, afirmou.

“Eu disputei a Copa do Mundo Sub-20 em 2022 e acho que foi um dos momentos mais incríveis que vivenciei na minha carreira. Por já ter essa experiência, tento passar para as meninas o quão difícil vai ser, o quanto a gente vai ter que querer. Só a técnica não vai ser o suficiente. Vamos ter que ter garra. Essa experiência acrescenta não só pra mim, mas para o grupo em si, porque eu consigo passar um cenário que eu já vivenciei pra elas”, disse.

Confiança no trabalho

Dudinha demonstrou confiança na equipe e no trabalho da treinadora Rosana Augusto, reforçando que as atletas têm total condição de brigar pelo título. “Eu consigo ver a gente no pódio. Estamos prontas para passar da primeira fase e conquistar esse título. Já estamos trabalhando em cima da França, Canadá e Fiji e acho que vai dar tudo certo”, finalizou.

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*Com informações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)

 

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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