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Paris 2024

Líderes da seleção reclamam de pênalti na final contra os EUA

Técnico Arthur Elias, além da capitã Adriana, Marta e Gabi Portilho contestam lance no primeiro tempo, quando o marcador ainda estava em branco e o Brasil dominava a partida

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(Alexandre Loureiro/COB)

Paris – O técnico Arthur Elias e as três principais jogadoras do Brasil reclamaram da arbitragem após a final contra os Estados Unidos no futebol feminino dos Jogos de Paris. O maior motivo foi um possível pênalti em cima de Adriana, ainda no primeiro tempo da decisão, quando o placar estava em branco e o Brasil dominava amplamente a partida. O time estadunidense venceu por 1 a 0 com um gol na segunda etapa e deixou a seleção com a medalha de prata.

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“Jogamos hoje uma final contra uma equipe muito qualificada. E não podemos deixar de destacar que jogar contra Estados Unidos é saber que vai ter que jogar contra os Estados Unidos e contra a arbitra também”, disse Marta, de acordo com o Esporte da Band. “Quem sabe na próxima tenhamos uma arbitragem que consiga usar a regra do jogo da árbitra no VAR, com foi no gol dos Estados Unidos e, principalmente, no pênalti na Adriana, que foi claro. O VAR deveria ter chamado, mas não vamos tirar o mérito da seleção americana, que tem uma excelente seleção, excelente treinadora”, falou Arthur Elias.

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Pênalti teria sido em cima de Adriana (Alexandre Loureiro/COB)

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Adriana explicou o que aconteceu. “Foi um lance em que a lateral delas, todo mundo viu, só foi no meu pé. Em nenhum momento ela pegou a bola. Se fosse os Estados Unidos, talvez ela teria olhado o VAR. Infelizmente, pra nós, é sempre mais difícil. Também a questão dos minutos de acréscimo. Se fosse ao contrário, daria mais tempo. Mas agora não tem o que fazer, é erguer a cabeça e seguir em frente”, disse. Portilho foi na mesma linha: “infelizmente é sempre contra o Brasil, mas cabeça erguida.”

Chances perdidas

Além da arbitragem, houve lamentos com as chances perdidas pelo Brasil, especialmente no primeiro tempo, quando a seleção dominava dos EUA na final do futebol feminino de Paris. “Infelizmente não foi o nosso dia, acho que tivemos bem mais chance do que elas, só que a única diferença é que elas aproveitaram e fizeram o gol”, disse Tarciane. De fato, a seleção perdeu diversos gols no primeiro tempo, com Ludmila, Jhennifer e Gabi Portilho. Ludmila chegou a balançar as redes, mas a atacante estava em posição irregular.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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