A seleção brasileira de futebol feminino perdeu para o Japão por 2 a 1, de virada, com dois gols marcados nos acréscimos do segundo tempo. O primeiro deles, entretanto, é polêmico. Após análise do VAR, a arbitragem viu toque de mão de Yasmin dentro da área e marcou o pênalti que originou o empate. O técnico Arthur Elias, da seleção brasileira, contesta a decisão.
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“Eu entendo que não temos que transferir responsabilidades, mas, para mim, a arbitragem interferiu (no resultado). Foi determinante para a partida. Todos viram. Isso é a regra. O braço está apoiado no chão.
Yasmin já tinha desequilibrado antes. Ela está claramente querendo levantar para não tomar o drible e aí a arbitragem tem essa infelicidade”, lamentou o treinador, que, apesar da reclamação, criticou a atuação da equipe na reta final do jogo contra o Japão.
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“A arbitragem teve essa interferência no jogo, no meu modo de ver, mas não é nenhuma desculpa.
Acho que independente disso, a gente deveria ter jogado melhor e, se quiser passar para o mata-mata,
vai precisar fazer um final de jogo melhor”, afirmou Arthur Elias.
Próximo jogo
Agora, o Brasil volta a jogar na quarta-feira diante da Espanha, atual campeã mundial. Apesar do poderio do rival, Arthur Elias garantiu que a equipe vai jogar de igual para igual contra elas. O que ele quer corrigir é a atitude na reta final da partida. “Depois do gol, realmente a seleção jogou de uma forma não entendendo como poderíamos segurar melhor em relação ao resultado, que era bem administrável. Foi um jogo muito franco e vai ser sempre assim. Nós vamos competir contra qualquer seleção, mas é assim que eu penso. Eu acredito que a nossa seleção e a nossas jogadoras não são piores que ninguém. A gente vai competir contra qualquer seleção, inclusive no próximo jogo (contra a Espanha). Mas entender os momentos do jogo é muito importante para a gente chegar no nosso objetivo, que é ser uma seleção vencedora. Então, que bom que passamos isso na fase de grupos e não no mata-mata”, avaliou.