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Paris 2024

Brasil se prepara para decisão por pênaltis simulando dinâmica

As comandadas de Arthur Elias não fazem cobranças aleatórias de pênaltis. Elas se posicionam no centro do campo e simulam as batidas em “estado de jogo”

Tainá Goleira Seleção Brasileira Pênaltis Paris-2024
Goleira Tainá em ação em treino de cobranças de pênaltis da seleção brasileira (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

A seleção brasileira feminina de futebol está realizando treinos frequentes simulando uma provável decisão por pênaltis na fase de mata-mata dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. As comandadas do técnico Arthur Elias fizeram este tipo de atividade neste domingo (21) e nos dois dias anteriores. Não são meras cobranças aleatórias de penalidades. As atletas se posicionam perfiladas no centro do campo em dois times, de acordo com a cor dos coletes, e reproduzem uma disputa real de finalizações da marca da cal.

Ensaio em “estado de jogo”

Portanto, neste domingo (21), as goleiras Lorena e Tainá tiveram que tentar defender os chutes de suas companheiras de linha da seleção brasileira no estádio Sainte Germaine, em Bordeux. O mesmo exercício foi executado no sábado (20) e na sexta-feira (19), porém, em locais diferentes, respectivamente, no Chaban Delmas e no Stehelin, ambos situados em Bordeux. Antes de finalizar o treino, Arthur Elias pede para as jogadoras se posicionam na região do campo em que a partida é iniciada e caminhem lentamente concentradas para o chute.

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Na encenação projetando a fase eliminatória da seleção brasileira em Paris-2024, os dois times apoiam as batedoras e as goleiras. Portanto, quando os gols são anotados, as atletas da equipe que balançou a rede recebem a cobradora com aplausos. Caso aconteça o erro, a jogadora acaba sendo acolhida por suas companheiras. Perto de suas comandadas, Arthur Elias e seus auxiliares passam orientações de como proceder em determinadas situações.

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“A gente tenta reproduzir o mais próximo possível do que chama de estado de jogo, que pode ser o desfecho de um mata-mata. Tem a distância a ser percorrida até a marca do pênalti. É como se fosse um duelo mental”, contou Rodrigo Iglesias, auxiliar técnico de Arthur Elias. “É feita a contagem das cobranças e, se houver empate, vêm as alternadas. Então, é importante que a atleta, após sua primeira finalização, mantenha-se concentrada, pois pode ser requisitada de novo. Sempre tem um vencedor”, concluiu.

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