A atacante Kerolin correu contra o tempo para disputar os Jogos Olímpicos com a Seleção Feminina. Em 15 de outubro do ano passado, a jogadora sofreu uma ruptura no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho durante a partida do North Carolina Courage, seu time, contra o Washington Spirit. Antecipando o prazo de recuperação previsto para esse tipo de lesão, ela superou o risco iminente de ficar fora de Paris-2024.
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“No dia da convocação, vivi um momento muito emocionante quando o Arthur (Elias) leu o meu nome. Sou muito grata a ele e também tenho que agradecer muito às minhas companheiras de clube, ao Mike Young e ao Mario Luigi (respectivamente preparador físico e diretor de Reabilitação ao Esporte do North Carolina Courage). E também à minha família, e em especial aos meus pais, Anderson e Tati, sempre me apoiando”, ressaltou Kerolin em entrevista à CBF.
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O prazo estipulado para que a atacante voltasse às atividades era de seis a oito meses. Com força de vontade, a ajuda de vários profissionais e um trabalho intenso no clube, Kerolin conseguiu se recuperar e retornou recentemente aos treinos do North Carolina Courage.
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Expectativa para Paris-2024
Eleita a melhor jogadora da NWSL, liga de futebol feminino norte-americano, em 2023 Kerolin está totalmente adaptada à rotina de treinos com a Seleção Feminina. Assim como elas, a atacante vive agora a expectativa de disputar as Olimpíadas de Paris.
“Cheguei aqui um pouco nervosa e emocionada. Mas, com o passar dos dias, a gente tem assimilado cada vez mais o que o Arthur nos pede, com o foco voltado para o nosso grande objetivo. Tive tranquilidade e virei a chavinha. Estou aqui para ajudar esse grupo, é um coletivo, uma unidade, todos querendo botar uma estrela na camisa amarela”, disse.
*Com informações da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).