Na última segunda-feira (15), um prêmio especial foi entregue no FIFA The Best. A brasileira Marta, seis vezes melhor do mundo e a maior jogadora da história do futebol feminino, foi homenageada com um troféu exclusivo por toda a sua contribuição ao esporte ao longo de mais de 20 anos de carreira. Além disso, a partir de 2025, a premiação de gol mais bonito do ano entre as mulheres será nomeada de Prêmio Marta.
Após o evento, Marta concedeu uma entrevista ao site oficial da FIFA, onde abordou diversos temas, incluindo o sonho da maternidade. “A coisa mais recente que comecei a falar – e algo que eu queria há muito tempo – é ser mãe. Não sei quanto tempo continuarei jogando – não quero dizer mais um ou dois anos, mas adoraria encerrar minha carreira sendo mãe. Então, se os torcedores não sabiam disso, agora sabem”, disse a meia-atacante.
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Legado da carreira e planos futuros
Sobre o legado que a brasileira deixará para o futebol feminino, Marta diz que está muito orgulhosa sobre o quanto o esporte evoluiu com o passar dos anos. “Se falarmos de há 20 anos mais ou menos, quando me envolvi com este esporte tão amado, ele era baseado no mundo masculino. Isso porque as pessoas pensavam que era um jogo masculino. Com o passar do tempo conseguimos mudar esse cenário, vimos essa mudança, graças aos investimentos feitos no futebol feminino e no terreno que ele conquistou. Por isso é um exemplo a seguir, para que possamos tentar chegar a um ponto em que estejamos realmente perto de alcançar a igualdade social”, explicou a alagoana.
Por fim, à respeito do seu futuro, a atleta brasileira deseja seguir inspirando gerações futuras. “Quero me dedicar aos movimentos sociais. Sou embaixadora da ONU, tive a oportunidade de participar de missões humanitárias e de passar tempo com as pessoas, para transmitir uma mensagem de esperança, compartilhando a minha história com elas, para que de alguma forma possa ajudar a melhorar suas condições de vida. Continuo a lutar pelo empoderamento e pela igualdade, dando voz a muitas mulheres que infelizmente não a têm. Tenho o dever de dar voz a estas pessoas”, completou.