Dois anos depois de debutar com sucesso pela seleção brasileira sub-17 de futebol masculino, quando ainda tinha 15 anos, Endrick quer voltar a fazer história com a Amarelinha. Desta vez, o atacante de 17 anos se prepara em Teresópolis para a disputa do Pré-Olímpico, que acontecerá a partir do dia 20 de janeiro, na Venezuela.
- Campeonato Brasileiro de Goalball conhece seus finalistas
- Raulzinho acerta retorno à Europa após um mês no Brasil
- Brasil volta a atropelar o Chile e vai à final do Sul-Americano
- Nathan Torquato recupera joelho em busca do bi paralímpico
- Thiago Monteiro é eliminado por libanês em São Paulo
Em sua estreia pela seleção, Endrick foi eleito o melhor jogador do Torneio de Montaigu, em 2022, na França. Ele terminou a disputa como artilheiro da competição, com cinco gols marcados. Seu desempenho ao lado dos companheiros quebrou um jejum de 38 anos sem títulos da seleção brasileira na competição.
“Foi um campeonato muito importante, não só para mim, mas para toda a equipe. O primeiro campeonato de muitos. Espero que o Pré-Olímpico também seja maravilhoso”, afirmou o jogador, que atua no Palmeiras, mas já tem contrato com o Real Madrid, da Espanha, para onde vai no meio do ano, quando completar 18 anos de idade.
Além de ter atuado com a sub-17, Endrick também já atuou pela seleção brasileira principal, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, sob o comando de Fernando Diniz. Dessa forma, com toda essa bagagem, o atacante torna-se o principal destaque da seleção sub-23. Agora, sua missão é ajudar a Canarinho a garantir uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Pré-Olímpico na Venezuela
O Brasil estreia no Pré-Olímpico de futebol masculino no dia 23 diante da Bolívia, pelo grupo A, que conta também com Colômbia, Equador e, por fim, a anfitriã Venezuela. As duas melhores seleções de cada grupo avançam para o quadrangular final, no qual os dois primeiros colocados asseguram a vaga para Paris. O Brasil é o atual bicampeão olímpico.
“Não tem essa de quem é o maior aqui. Todos têm a mesma expectativa, a mesma igualdade dentro da equipe. Como sempre falo, gosto de ser uma referência dentro do time. Desde quando eu jogava na base do Palmeiras, no sub-11. É uma coisa que eu gosto, de ter uma voz ativa, de ser um personagem. Mas não tem ninguém melhor do que ninguém aqui”, destacou Endrick.
*De Confederação Brasileira de Futebol (CBF)