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Arthur Elias avalia trajetória até chegar à seleção brasileira

Técnico concedeu entrevista exclusiva à CBF TV e comentou sobre seu trabalho no Corinthians contribuindo para a evolução do futebol feminino

Arthur Elias em sua primeira convocação com a seleção brasileira feminina (Foto: Thais Magalhães/CBF)
(Foto: Thais Magalhães/CBF)

Antes de se dedicar exclusivamente à seleção brasileira feminina, o técnico pentacampeão brasileiro, Arthur Elias, ainda vai ter o desafio da Copa Libertadores pelo Corinthians. Anunciado como treinador da Canarinho no dia 01 de setembro, o comandante contou, em entrevista exclusiva à CBF TV, sobre a importância de sua trajetória no Corinthians na evolução do futebol feminino nacional e fez uma avaliação da sua trajetória até a seleção.
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“Esses oito anos de Corinthians com certeza me ajudaram muito a ser um profissional melhor, a ter experiências internacionais na América do Sul em relação a Libertadores da América. Além de toda a bagagem de enfrentamento no sistema mata mata”, disse Arthur.

Carreira de Arthur Elias

Arthur Elias é o técnico mais longevo da história do Corinthians. São oito temporadas consecutivas e 15 títulos, sendo cinco Campeonatos Brasileiros e três Libertadores. Ele iniciou a carreira no futebol feminino com 24 anos, em 2009. Primeiramente, passou por Nacional e Centro Olímpico, onde conquistou em 2013 seu primeiro Campeonato Brasileiro na modalidade. Dessa forma, aos 42 anos e parte da vida dedicada ao futebol feminino, Arthur Elias fez questão de comentar essa importância.

“Quando o futebol feminino foi para os grandes clubes, usando as estruturas, a gente conseguiu equiparar um pouco mais as condições, o nível de jogo melhorou e a preparação das atletas também. Eu acompanhei tudo isso e todo esse processo de evolução que nós tivemos e pode sim refletir para a seleção brasileira conseguir melhores resultados”, relatou o treinador.

Além disso, para o novo comandante, a integração com as categorias de base vai ser o ponto forte do departamento de futebol feminino da CBF. “É muito importante porque as trocas de informação, as trocas de conceito, principalmente as relações que nós temos que estabelecer vão fortalecer todas as categorias”, concluiu.

*Com informações da Confederação Brasileira de Futebol

Jornalista capixaba formado na PUC-SP e amante dos esportes olímpicos e paralímpicos.

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